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Operação Ágata na fronteira combate crimes por água, terra e ar em MS

Ação é contra tráfico de drogas, descaminho, contrabando e outros crimes. Fiscalizações são feitas pela Marinha, Polícia Federal e Exército.

Marinha, Exército Brasileiro, Polícia Federal e outros 40 órgãos de segurança e fiscalização participam da 9º edição da Operação Ágata. Cerca de 4.200 pessoas estão envolvidas na ação que abrange quatro estados brasileiros que fazem fronteira com a Bolívia e Paraguai.

A Marinha de Ladário, a 410 quilômetros de Campo Grande, mobilizou 120 fuzileiros navais para participarem da ação que combate o tráfico de drogas, descaminho, contrabando e outros crimes de fronteira. 

Ao todo, nove navios, 40 embarcações e 23 viaturas da Marinha trabalham na operação que fiscaliza embarcações nos rios da região até as imediações da Bolívia.

O Exército Brasileiro e a Polícia Federal (PF) fazem trabalho por terra e ar. Nas estradas, principalmente vicinais, são montadas barreiras e no ar helicópteros vigiam a linha internacional entre os países. São cerca de 200 quilômetros de fronteira seca.

Além de descaminho e contrabando, a fronteira com a Bolívia é considerada rota para o tráfico internacional de drogas. Segundo a PF, só no primeiro semestre de 2015, quase duas toneladas de cocaína vindas do país foram apreendidas em Corumbá.

Outro crime registrado com frequência na fronteira é o roubo e furto de veículos. De acordo com a Polícia Militar (PM), 75 veículos foram alvo de bandidos nos primeiros seis meses do ano na região. 

Um posto da agência Estadual de Defesa Sanitária também participa da ação na fronteira para fiscalizar o tranporte de animais.

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