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Pedi perdão, diz suspeito de matar mulher na frente da filha em MS

Crime foi na capital. Ele foi preso no sábado (24) no interior do estado.Rapaz confessou assassinato e discussão antes do crime, diz delegada.

Suspeito foi preso um mês depois do crime (Foto: Ronie Cruz/ G1 MS)

Valdemir Almeira de Araújo, 27 anos, preso suspeito de matar a tiros a companheira na frente da filha, em Campo Grande, disse à imprensa, nesta terça-feira (27), que está arrependido. “Pedi perdão para as minhas filhas”, disse em entrevista à imprensa na Casa da Mulher Brasileira, na capital sul-mato-grossense.Segundo as delegadas Rosely Molina e a Franciele Candotti, o crime teria sido motivado por uma discussão entre o casal sobre as duas filhas mais velhas da vítima, de 16 e 17 anos. Ela tinha cinco filhos, sendo três crianças de 4, 6 e 10 anos, que filhas do casal, e as duas adolescentes de relacionamento da vítima. Bebidas e ciúmes também teriam sido discutidos no dia do fato.

No dia do crime, haviam três crianças na casa, duas no quarto e a criança que teria testemunhado o fato estava na cozinha. A vítima foi atingida por três tiros na região do abdomem.

O rapaz foi preso no sábado (24), um mês após o crime. Ele estava foragido e foi localizado em Rio Verde depois de se entregar à polícia. Aprisão preventiva foi decretada no dia 28 de setembro pelo juiz da 1ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande, Carlos Alberto Garcete.

Aos policiais, o rapaz confessou o crime e as discussões com a vítima, segundo Rosely. Em depoimento, o suspeito declarou que tinha comprado o revólver meses antes. No entanto, ele não disse os motivos que o levaram a comprar a arma. A polícia ainda não encontrou o objeto.

A delegada disse que testemunhas próximas ao casal confirmaram que as desavenças eram frequentes na casa onde a família morava. Ela afirmou que o rapaz tem passagens por furto e desacato. As crianças estão sob os cuidados da avó. Se condenado, ele pode cumprir pena de até 30 anos de prisão.

HomicídiosSegundo a Polícia Civil, três mulheres foram assassinadas em Campo Grande até setembro de 2015. O número é inferior ao número de casos registrados em 2014, segundo a delegada Rosely Molina, quando foram dez casos de homicídio de mulheres.

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