Buscar

Perdido em Marte é a ficção científica mais divertida do ano

A terceira parte do triângulo é formada pela Hermes, nave comandada por Jessica Chastain que leva a tripulação depois da saída emergencial de Marte -entre eles, Kate Mara (House of Cards), Michael Peña (Homem-Formiga) e Sebastian Stan (Capitão América). Sou o primeiro mexicano no espaço, pode anotar, brincou Peña. Fiquei feliz por ser um grupo tão diversificado, completa Jessica. Temos duas mulheres em seis membros. É um número melhor que o da NASA, já que as mulheres representam 10% das equipes.

Ridley Scott dosou as três narrativas de forma equivalente, um pouco diferente do material original, e o roteiro de Drew Goddard (Demolidor, do Netflix) aposta de forma certeira no humor -apesar da aparição de atores conhecidos como Jeff Daniels e Kristen Wiig em papéis menores desviar um pouco do realismo do texto.

Os fãs também notarão mudanças um pouco radicais na segunda metade do livro, principalmente na travessia de Watney por Marte. Não fiquei preocupado [com as mudanças] porque Drew sempre me envolveu no processo. Vi um corte do filme e passei os cinco primeiros minutos tentando não chorar. Sempre fantasiei ter um livro adaptado, mas nunca pensei que fosse acontecer de verdade, contou Weir.

Em compensação, todos os ingredientes da obra estão presentes nesta produção de US$ 110 milhões: a tiração de sarro com a disco music e séries dos anos 70 -único material deixado como entretenimento em Marte-, frases de efeito espertinhas (Toma essa, Neil Armstrong), clima otimista e a personalidade leve do astronauta botânico levada com perfeição por Damon. Perdido em Marte não é filme de Oscar, mas é a ficção científica mais divertida do ano.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.