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Polícia Federal faz perícia da morte de índio

O delegado, nesta semana,quer mostrar resultados da investigação feita por eles no local (Foto: )

A Polícia Federal fez perícia e reconstituição da morte do indígena Kaiowá Guarani Semião Fernandes Vilhalva, 24, na fazenda Fronteira em Antônio João. No local, há muitas marcas de sangue.

De acordo com o delegado da PF, Bruno Maciel, os índios contaram como foi o momento da morte de Semião, que levou um tiro no rosto quando estava próximo ao córrego Estrelinha, que divide a sede da fazenda e as casas dos funcionários, agora ocupada pelos índios.

O delegado ainda disse que nesta semana quer mostrar resultados da investigação feita por eles no local. A Polícia Civil também esteve na fazenda para fazer perícia. Os irmãos de Semião contaram aos policiais sobre como aconteceu o homicídio.

De acordo com o site Cone Sul News, Mariano Vilhalba, disse que eles estavam na casa dos funcionários durante o conflito, quando disseram ao Semião que seu filho havia corrido para longe do imóvel à margem do córrego estrelinha. Mas quando ele chegou lá, foi atingido por um tiro no rosto, que saiu na nuca. Eu sai correndo na hora, para evitar que ele caísse no rio, conta o irmão, que acredita que o tiro tenha vindo do outro lado do córrego, onde fica a sede da fazenda.

Segundo os índios, assim que viram que Semião foi atingido, pegaram seu corpo e o levaram até onde estavam os policiais, do outro lado do córrego, próxima da casa da sede. A cena foi refeita e pelo local há muitas marcas de sangue nas pedras à margem do rio.

A versão contada pelo deputado pode cair por terra, considerando que ele nem chegou próximo ao corpo e imagens de vídeo realizada pelos próprios índios no momento da morte do Simeão mostra o corpo ainda mole e com muito sangue no rosto. Imagens que serão entregues à Polícia Federal.

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