O presidente da República, Jair Bolsonaro, deu diversas declarações de grande repercussão no fim de semana. “Talvez ele pegue uma cana aqui no Brasil”, disse sobre o jornalista Glenn Greenwald, do site The Intercept Brasil. Ele é o responsável pela publicação de conversas entre procuradores da Lava Jato e do ministro Sergio Moro, quando ainda era juiz, que estão colocando a operação em cheque.
Bolsonaro falou em prisão do jornalista ao mesmo tempo em que dizia não haver perigo de ele ser expulso do país devido a portaria assinada pelo Ministério da Justiça (comandado por Moro). Ao ver a portaria, Greenwald classificou seu conteúdo como “terrorismo”.
O presidente da República, também no fim de semana, desautorizou seu ministro da Justiça, Sérgio Moro. Moro havia dito que as conversas de figuras importantes da República apreendidas com o grupo de hackers presos seriam destruídas. “A decisão de possível destruição não é dele”, disse Bolsonaro.
Jair Bolsonaro ainda defendeu o uso de helicóptero da FAB para levar parentes seus ao casamento de seu filho Eduardo. “Eu fui no casamento do meu filho. A minha família que tinha vindo do Vale do Ribeira estava comigo. Eu vou negar o helicóptero e mandar ir de carro? Não gastei nada além do que já ia gastar", disse.
O chefe do governo também voltou a defender a indicação de seu filho Eduardo para ser embaixador brasileiro nos Estados Unidos. "Vocês acham que eu botaria um filho meu no posto de destaque desse pra pagar vexame?”. Jair Bolsonaro disse, novamente, que Eduardo estreitaria a relação com o país governado por Donald Trump.
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