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Preso suspeito de envolvimento no assassinato de Marielle Franco

Thiago Macaco, que teria clonado o carro usado no crime, é detido, acusado da morte de assessor de vereador do Rio

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Divulgação

Policiais da Delegacia de Homicídios da Capital prenderam, na tarde desta terça-feira, Thiago Bruno Mendonça, conhecido como Thiago Macaco, de 33 anos, no interior de uma loja do Shopping Nova América, em Del Castilho, na Zona Norte. A prisão cumpre um mandado expedido pelo juízo da 2ª Vara Criminal, com base em investigação da própria especializada. Thiago Macaco é acusado de matar Carlos Alexandre Pereira Maria, o Cabeça, colaborador do vereador Marcello Siciliano (PHS). Carlos Alexandre foi morto no dia 8 de abril deste ano, quando estava em um bar, no bairro da Boiúna, em Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio.

Thiago Macaco também é citado no depoimento de uma testemunha-chave do caso da execução da vereadora Marielle Franco e seu motorista, Anderson Gomes, no dia 14 de março deste ano, no Estácio, conforme revelou reportagem do GLOBO. Segundo a testemunha, que é um ex-miliciano, ele seria ligado a Orlando de Curicica, chefe da milícia da Boiúna, atualmente preso. Os dois teriam participado do assassinato da parlamentar, que estaria atrapalhando os negócios do grupo paramilitar na Zona Oeste. Esses negócios também interessariam a Siciliano, que nega as acusações.

Ainda de acordo com a testemunha, Thiago Macaco teria sido responsável pela clonagem do Cobalt prata, que foi usado pelos assassinos para cometer o crime. O carro usava uma placa clonada de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Porém, a placa é do veículo de outra pessoa. Até hoje, a polícia não conseguiu chegar ao carro utilizado pelos criminosos.

Os agentes já haviam cumprido a prisão temporária de Rondinele de Jesus Da Silva, o Roni, ocorrido no dia 19 deste mês, pelo mesmo delito. Os policiais da especializada estão agora à procura de Ruy Ribeiro Bastos, 38 anos, apontado como um dos executores do homicídio. As investigações seguem para confirmar a motivação e apurar eventual autoria de um quarto autor como mandante do crime.

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