Depois de uma reunião na segunda-feira 2 com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o presidente da Argentina, o esquerdista Alberto Fernández, revelou que o petista fará uma visita ao seu país entre 23 e 24 de janeiro.
Em uma postagem no Twitter, disse que a reunião com Lula foi “extraordinária” e que trataram sobre a “importância e necessidade de aprofundar o vínculo indissolúvel e histórico entre os dois países, que nos últimos anos tinha sido difícil de estabelecer”.
Com um empréstimo bilionário do Fundo Monetário Internacional (FMI) para saldar dívidas e com uma inflação galopante, que beira os 90%, a Argentina espera maior integração com a América Latina. “Estamos no mesmo caminho, buscamos o mesmo destino para nossos povos e a integração da América Latina”, escreveu Fernández.
Sobre a viagem de Lula, disse que terá um encontro com o petista em 23 de janeiro “para avançar com ações concretas e institucionalizar esta relação”, e no dia 24 Lula participará de uma reunião na Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac), entidade da qual a presidência rotativa está com o governo argentino.
O Brasil, sob o governo de Jair Bolsonaro (PL), havia se excluído da Celac, organização criada em 2010 pelo então ditador da Venezuela, Hugo Chávez, em oposição à Organização dos Estados Americanos (OEA). A Celac, que deixou de fora Estados Unidos e Canadá, não condena os governos de esquerda das ditaduras da Venezuela, Nicarágua e Cuba, que afrontam os direitos humanos e perseguem os opositores políticos.
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