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Servidores da saúde recusam proposta salarial da prefeitura de Três Lagoas

Os servidores públicos de Três Lagoas, a 338 quilômetros de Campo Grande, rejeitaram a proposta de reajuste salarial de 8,32% feito pela prefeitura. Durante assembleia, realizada ontem (26), os funcionários defendiam a lei criada pela própria administração, que permite um aumento maior que o proposto, segundo a categoria. A classe, que reúne profissionais - enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem- do Samu (Serviço de Atendimento Médico de Urgência) e da UPA (Unidade de Pronto-Atendimento), pedem reajuste de 11,5%.

O presidente da Seta (Sindicato que Enfermeiros, Técnicos e Auxiliares), João Carvalho, falou da importância dos profissionais e afirmou que a classe precisa ser fortalecida.

Apenas quatro profissionais votaram a favor da proposta da administração municipal. A maioria exige a permanência da Lei 2.739 que possibilita o aumento maior.

Vereador de Três Lagoas, Jorge Martinho, esteve presente e afirmou que dará todo o apoio aos trabalhadores e ressaltou que a administração tem dinheiro em caixa para o aumento exigido. “A Lei criada pela prefeitura, a 2739, que concede ao servidor um aumento, foi aprovada na Câmara, porque a própria administração provou com números que tinha condição de pagar, então terá que cumprir o proposto”, finalizou.

Uma contraproposta exigindo o cumprimento da Lei estabelecida será enviada à prefeitura. “O Sindicato dos Enfermeiros apoia os trabalhadores e a surpresa é que a Lei 2.739 tem que entrar em vigor a partir do dia 1º de junho. Estaremos ao lado do pessoal da enfermagem dando todo apoio que eles necessitarem”, finalizou, o presidente do SETA.

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