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Sistema de informática reúne dados sobre vítimas de violência doméstica

Projeto está em implantação na Casa da Mulher Brasileira da capital de MS.Solenidade nesta quarta marcou um ano de instalação do espaço.

Casa da Mulher Brasileira de Campo Grande (MS) (Foto: Gabriela Pavão/ G1 MS)

Há um ano em funcionamento, a primeira Casa da Mulher Brasileira do país, instalada em Campo Grande, lançou nesta quarta-feira (4) um sistema de informatização para reunir informações sobre as vítimas de violência atendidas na unidade.

Desenvolvido pelo Instituto Municipal de Tecnologia e Informação (IMTI) da capital sul-mato-grossense, o sistema será usado em todas as unidades da Casa da Mulher Brasileira no país, conforme anúncio oficial feito por Aparecida Gonçalves, secretária nacional de Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres.

Durante o evento representes da prefeitura anunciaram que o sistema já foi aprovado e está em fase de implantação na Casa. O funcionamento deve começar no dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher.O objetivo do sistema é reunir as informações sobre o caso da vítima e facilitar o compartilhamento e acesso do conteúdo pelos diversos profissionais da Casa. Os dados sigilosos serão disponibilizados conforme login de acesso e necessidade de cada profissional.Com isso, a vítima de violência não precisará contar a mesma história várias vezes. As informações estarão disponíveis no sistema para acesso nos diferentes atendimentos, como, por exemplo, policial e psicossial.Também foi divulgado na solenidade desta quarta-feira, que a Casa da Mulher Brasileira irá contar com uma unidade da Polícia Militar (PM) e com uma sala para atendimento do Instituto Médico e Odontológico Legal (Imol).

A secretária nacional de Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres informou ainda que suspeitos de violência vão começar a usar tornozeleiras. A previsão é de que a medida passe a ser utilizada em março. Já há duas em teste.Também foi lançado o projeto pelo qual vítimas de violência vão receber um salário mínimo por seis meses, passe de ônibus e farão cursos profissionalizantes.

NúmerosDe acordo com dados divulgados durante a solenidade de aniversário de um ano do espaço, de fevereiro de 2015 ao mesmo mês de 2016, foram 63.836 atendimentos, sendo 11.070 à mulher; 8.599 registros de boletins de ocorrências e 922 prisões.

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