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Torcidas organizadas argentinas podem chegar armadas no Rio de Janeiro

Responsáveis por conflitos que mataram ao menos 72 pessoas nos últimos 10 anos, as torcidas organizadas argentinas, conhecidas como Barras Bravas, estarão nos jogos e na concentração da seleção de Lionel Messi no Brasil. Informações de agentes de segurança que acompanham a movimentação apontam que integrantes dessas barras estão no Brasil e devem chegar com armas ao Rio de Janeiro, onde o jogo é contra a Bósnia no dia 15.

Por conta de uma lista de mais de 1 mil nomes de torcedores com histórico de violência em eventos esportivos, alguns integrantes das organizadas argentinas podem ser barrados na fronteira do Rio Grande do Sul, e por isso, o caminho alternativo seria a entrada pela Bolívia e Paraguai, segundo tem noticiado a imprensa local.

No Brasil os torcedores das barras já tem recepção garantida. Os torcedores ligados ao grupo Hinchadas Unidas Argentinas (HUA), composto por barras de diversas equipes da Argentina, devem ficar hospedados em Sapucaia do Sul (RS) na Copa do Mundo, sob os cuidados do líder da torcida colorada Guarda Popular Gilberto Viegas, conhecido como Giba.

Ele negociou com líderes da barra do Independiente no final de março, prometendo ingressos vindos de políticos brasileiros (cerca de 200, segundo declarações dele ao jornal Olé) e outras benesses. Ao Terra, Gilberto negou que tenha esses ingressos. O jornal Clarín, da Argentina, publicou em 19 de maio que a Federação de Futebol Argentina (AFA) cedeu ao grupo HUA 900 ingressos para a Copa, 500 deles para revenda no Brasil. A AFA nega a informação. 

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