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Viagem de testemunha principal mantém mistério sobre assassinato na Vila Ieda

O assassinato de João Ricardo Gervázio Júnior, 27 anos, chocou a população da Vila Ieda no último dia 18. A morte dele é investigada pelo delegado Tiago Macedo, da 4ª Delegacia de Polícia de Campo Grande, que aguarda o depoimento da principal testemunha do homicídio para acabar com o mistério.

João trabalhava em um escritório da Rua Montenegro, com o irmão da namorada, quando foi alvejado a tiros. A vítima foi atender um chamado do cunhado e, ao sair do escritório, se deparou com um homem armado. Assustado, João virou e saiu correndo, mas foi atingido no pulmão e na coluna.

“Estou aguardando o depoimento da principal testemunha, que é o cunhado, para continuar a investigação. Ele está em Alta Floresta (MT) e já foi intimado para comparecer à delegacia assim que chegar a cidade”, explicou o delegado. Para Tiago, é prematuro estabelecer uma linha de investigação sem o depoimento do cunhado.

Na quarta-feira (19), o delegado foi a campo com investigadores para levantar informações sobre o assassinato. Ele também ouviu testemunhas oculares. “Mas os depoimentos delas não acrescentaram muitas informações. O depoimento do cunhado que é determinante”, pontuou.

Segundo amigos, que preferiram não se identificar, João era de Mato Grosso e estava a menos de um ano em Campo Grande. Ele planejava voltar ao Estado natal para casar com a namorada. Os dois passaram em concurso do Corpo de Bombeiros do Estado vizinho.

O crime – Conforme testemunhas, um homem vestindo bermuda e camiseta regata entrou no local de trabalho de João, efetuou dois disparos e saiu correndo. Na hora, a Rua Montenegro estava movimentada. “Tinham pessoas até lavando a calçada”, contou a vizinha Evelyn Freitas, 42, que ouviu “barulhos muito fortes” e saiu para ver o que tinha acontecido.

A vítima estava consciente e caída no chão do imóvel quando o Corpo de Bombeiros chegou para atender a ocorrência. Segundo o sargento Cacildo Benites, João foi atingido por dois tiros nas costas, um próximo ao pulmão e outro próximo à coluna.

Ele morreu momento depois de ser encaminhado à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Universitário.

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