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Presidente da Câmara Ilson Peres não aceita baixaria e encerra sessão

Sessão da Câmara de Sidrolândia e encerrada sob vaias após acusações entre vereadores.

A sessão Solene da Câmara Municipal de Sidrolândia, foi uma das mais tensas registrada nos anais da casa nos últimos anos. Tudo teve início quando o vereador David Olindo,  deu explicações sobre  um processo em que seu escritório de advocacia  foi obrigado judicialmente a devolver 40 mil reais a um aposentado e  jogado em um jornal  eletrônico que segundo o vereador este mesmo jornal se beneficia com um assessor do vereador e carro da câmara.

A todo o momento mandando os edis lavarem a “boca com soda”, o clima pesado ficou mais voltado ao vereador Cledinaldo Cotócio, que foi acusado de receber 4 mil reais a mais que os outros colegas em supostos congressos, e que o mesmo nem lá comparecia.

Olindo ainda lembrou Cledinaldo Cotócio sobre um dinheiro emprestado no valor de 820,00 reais em que o mesmo não pagou e foi intermediado por um advogado que fez o pagamento em dinheiro.

Mais grave foi quando David disse que na cidade de Três Lagoas, Vereador Cledinaldo ficou sem ter como pagar uma conta na casa de show, e os seguranças o prenderam, e só foi possível a sua liberdade porque um vereador pagou no cartão, e também não recebeu a dívida.

A RESPOSTA DE CLEDINALDO E O ENCERRAMENTO

Cledinaldo usou os microfones da tribuna e não se defendeu aos ataques sofridos, e sim levantou sobre os 17 terrenos que David vendeu para a Prefeitura que segundo ele não serve nem para lixão, e também comentou sobre os três cargos que David tem dentro da Câmara, sendo o vereador que tem mais assessor.

A Sessão ordinária terminou quando Cledinaldo, chamando Olindo de Bezerrão e Dr. Honestidade falou que a esposa de David, que é concursada na Câmara não  cumpre horário, e que trabalha apenas 30 minutos por dia, chega as 09h00min horas e sai as 09h30min, David disse que ia bater na cara de Cledinaldo se tocasse no nome de sua esposa,  foi quando a população presente interrompeu com gritos e vaias, e o Presidente Peres, totalmente descontente com a situação dos colegas,  achou melhor encerrar a sessão.

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