Publicado em 23/09/2014 às 08:13, Atualizado em 26/10/2016 às 10:36

Waldemar acredita em falha no atendimento e cobra sindicância sobre a morte de Thalita 

Danilo Galvão, Assessoria Câmara Municipal

O líder do governo no Legislativo de Sidrolândia ocupou a tribuna na sessão ordinária desta segunda-feira (22) para cobrar que seja feita uma investigação sobre o falecimento da menina Thalita Jorge de Moraes. A criança, de seis anos, morreu no dia 19 de setembro, no Hospital Elmíria Silvério Barbosa, vítima de uma suposta dengue hemorrágica. O caso deve mobilizar o Poder Público a debater melhorias para a Saúde de Sidrolândia e o vereador vê o acontecimento como um sinal claro da necessidade de maior prioridade na área, especialmente no âmbito de diagnósticos.

Na minha opinião houve negligência e alguma parte falhou. Essa criança foi com febre ao Posto de Saúde, onde foi medicada, tomou soro e retornou para a casa. Dias depois retorna com febre altíssima, com vômito, e se já houve o primeiro atendimento, os sintomas são os mesmos alguma coisa tem de errado. Na terceira vez a criança foi direto para o Hospital, sem um encaminhamento do Posto de Saúde, já entrando em convulsão, aguarda-se então nove horas para a liberação de uma vaga zero, e com isso essa criança vem a óbito aqui em Sidrolândia. No meu ponto de vista houve falha, houve negligência no momento em que não se pediu o exame com urgência, discursou.

Segundo Waldemar Acosta (PDT) se a equipe médica tivesse averiguado o quadro clínico da menina com maior antecedência, quanto ao baixo nível das plaquetas, o óbito poderia ser evitado. Para evitar a repetição da fatalidade, o vereador exige da Secretaria Municipal de Saúde que apure a existência de improbidades no atendimento da menina, que havia sido segundo colocada no concurso para Princesinha da ExpoSidrolândia 2014. 

O parlamentar é um dos que insiste na Casa de Leis para que o Orçamento de 2015 da Administração Municipal direcione um volume maior de recursos à Saúde. A mesma preocupação do vereador é com relação à pasta da Educação, que segundo ele não pode ter redução de repasses.