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Com discurso contra Dilma em convenção, Nelsinho cobra fidelidade partidária

Nelsinho Trad e André Puccinelli dividem palanque, mas um apoia Eduardo Campos e o outro Dilma (Foto: Gerson Walber)

Na convenção do PMDB, o candidato a governador Nelson Trad Filho chorou duas vezes, cobrou fidelidade partidária dos prefeitos e fez um apelo para que a candidata a senadora, Simone Tebet (PMDB), peça votos para ele. O evento aconteceu neste domingo (29), na Câmara Municipal de Campo Grande.

Nelsinho também pediu votos para Eduardo Campos (PSB). No mesmo palanque, estava André Puccinelli, que diz apoiar a reeleição de Dilma Rousseff (PT). O PMDB nacional apoia a reeleição da petista.

Ao pedir o apoio de Simone Tebet, Nelsinho lembrou de Lúdio Coelho e do pai dela. “Lúdio pediu para quem votar nele, votar também no Ramez [Tebet]. Preciso muito de você Simone”, afirmou.

“E vai ter. Quem é Simone é Nelsinho. Quem é 151 é 15 e que é 15 é 151”, respondeu a candidata ao Senado.

PT e Petrobras – O candidato a governador do PMDB também não poupou o PT de críticas. “Está na hora de tirar o PT de lá. Vamos tirar o PT de lá”, afirmou, em referência ao governo federal.

Nelsinho disse ainda que há roubalheira na Petrobras e comentou o fato de ter menos tempo de rádio e TV em relação ao candidato Delcídio do Amaral (PT). “É melhor ter 5 minutos de verdade do que 10 minutos de mentira”, disparou.

“Coloco não um ônibus, quero puxar uma locomotiva”, prosseguiu. “Nessa locomotiva”, segundo Nelsinho, teria vagões de ética, desenvolvimento e defesa da família.

O peemedebista criticou também as conversas entre Delcídio e Reinaldo Azambuja (PSDB), que chegaram a ensaiar uma aliança. “Estavam namorando e já se desentenderam. Um chamou de mau-caráter e o outro de ladrão”, criticou.

Nelsinho lembrou ainda do pai dele (ex-deputado Nelson Trad) e dos pais de Simone (Ramez Tebet) e da vice Janete (Antônio Morais). “Enquanto outros prometem hospital que nunca saiu do papel, o Antonio Morais concretizou a construção do Hospital do Câncer de Barretos”, disse.

Já ganhou – Visivelmente emocionado, Nelsinho declarou ainda ser vítima de “ataques de toda ordem, tentativa de desestabilização, mentiras e intrigas”, mas disse ter certeza de que irá vencer a eleição por conta do histórico do PMDB. “Mato Grosso do Sul teve oito eleições diretas e em apenas três o PMDB não foi ungido. E nos três o PMDB não tinha candidato majoritário”, afirmou.

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