Balanço sobre os efeitos da paralisação ainda estão sendo contabilizados (Foto: Valdenir Rezende/Correio do Estado)Exames realizados no Centro de Especialidades Médicas (CEM) estão suspensos, nesta segunda-feira (22), em decorrência da greve de enfermeiros e técnicos de enfermagem, em Campo Grande. A categoria requer reajuste de 8,5%, retorno de plantões cortados e alteração escalonada no piso salarial.
Conforme a assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), foram suspensos exames que necessitam do suporte de profissional da enfermagem durante sua realização, como é o caso de endoscopia, eletroencefalograma e eletrocardiograma. Balanço sobre os efeitos da paralisação ainda estão sendo contabilizados em outras unidades de saúde.
O presidente da Comissão de Negociação dos Trabalhadores da Enfermagem, Hederson Fritz, pontuou que a categoria segue os protocolos de greve e aguarda reunião com representante da prefeitura sobre as demandas de reajuste e retorno dos plantões. Estamos negociando em separado, pois não concordamos em fazê-lo com um sindicato genérico como o Sindicato dos Servidores Municipais de Campo Grande (Sisem).
Dessa forma, explicou Hederson, foram reduzidos em 30% o número de enfermeiros e técnicos em Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). Já no Hospital da Mulher, Pronto Atendimento Integrado (PAI) e Centros de Atendimento Psicossocial (Caps) a paralisação chega a 50%, sendo elevada a 70% no caso de Centros Regionais de Saúde (CRSs). Esta é total nas Unidades Básicas de Saúde da Família (UBSF), não ocorrendo apenas em escalas de serviços de urgência e emergência que permanecem inalteradas.
A categoria, composta por 1 mil profissionais concursados, pretende ampliar em até cinco anos os vencimentos da enfermagem de R$ 2,1 mil para R$ 3.770 e dos técnicos de R$ 1,1 mil para R$ 2.040. Em ambos os casos a jornada é de 40 horas semanais.
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