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Mãe denuncia escola particular de Campo Grande por maus-tratos a filho de três anos

Mulher percebeu hematomas nos braços da criança durante banho

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(Henrique Arakaki, Midiamax)

Uma mãe, de 39 anos, denunciou uma escola particular em Campo Grande na Depca (Delegacia de Proteção à Criança ao Adolescente) após seu filho de 3 anos ter sofrido maus-tratos na unidade escolar. O boletim de ocorrência foi registrado no dia 8 de novembro deste ano.

Na ocorrência registrada, o menino contou para a mãe que a professora teria segurado ele com força pelo braço e o balançado, colocando-o sentado na cadeira. Em outra ocasião, a professora teria dito que o ‘jogaria de cima do telhado’. A mãe relatou na delegacia que procurou a escola, mas a diretora teria afirmado que tudo seria um mal-entendido, já que com alunos ‘especiais’ era necessário que a professora fosse mais firme.

A mãe ainda relatou que o filho estava agressivo e não queria ir mais à escola, e que durante um banho que foi dar na criança notou marcas e hematomas nos braços, que o menino disse terem sido feitos pela professora. O menino ainda contou que a professora teria batido em outros dois coleguinhas na sala.

A mãe procurou a reportagem do Jornal Midiamax e relatou, em ligação telefônica gravada, outras marcas que teriam sido comprovadas pelo médico da criança, mas que não serão relatadas por não constarem oficialmente no boletim de ocorrência. Em depoimento especial, o menino contou ter sido furado a perna por um lápis, e por causa de um roxo em sua perna foram pedidos exames pela delegada.

A delegada Fernanda Félix orienta, ainda, que a mãe leve essas novas denúncias à delegacia para que tudo seja anexado ao inquérito e oficialmente investigado. Conforme a delegada, a ata da escola será requisitada e tanto a diretora como a professora serão ouvidas. As outras crianças que também teriam sofrido maus-tratos serão ouvidas em depoimento especial.

A escola foi procurada pelo Jornal Midiamax através de telefone, mas a diretora não atendeu. Um e-mail foi enviado para escola e o espaço segue aberto para manifestação do colégio. 

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