A quantidade cada vez mais frequente de assaltos têm colocado taxistas em alerta e até mesmo os fazem recusar corridas. Durante a noite desta quarta-feira (9), em Campo Grande, um desses profissionais teve o veículo levado por assaltantes. Além do automóvel, foram levados dinheiro e documentos. De acordo com o sindicato da categoria, foram 20 roubos registrados em 2014.
Um trabalhador, que prefere não ser identificado, diz que reagiu a um roubo e por sorte não ficou ferido. A arma que os criminosos usavam era de brinquedo. Bati com as duas mãos no revólver e ele quebrou, era de plástico. Eu empurrei ele [assaltante] para o lado, ele gritou para o outro pega a faca, hora que eu saí correndo do carro.
Com medo, os profissionais começaram a avaliar as pessoas que pedem corridas. Não sabemos quem estamos carregando, diz o taxista Pedro Pereira de Oliveira. Vai pela sorte. Olha para o caboclo, vê se dá para levar, se não dá, não vai não, diz o taxista Adão Targino Granja.
Em sequênciaNo caso registrado nesta quarta, o crime começou no ponto em que a vítima trabalha. O assaltante pediu que fosse levado até Sidrolândia. Depois de anunciar o roubo, levou o condutor até uma estrada de terra perto do lixão da cidade e o deixou no local.
O taxista conseguiu pedir ajuda na guarita do aterro sanitário aos guardas municipais que estavam de plantão no local. A polícia foi chamada e a empresa que faz rastreamento de veículos foi acionada.
O carro foi encontrado abandonado em uma avenida no bairro Rita Vieira. No mesmo local, o assaltante e um comparsa roubaram outro carro, desta vez de um estudante de 18 anos. Ele conta que os suspeitos o renderam com o veículo em movimento.
Estava a uns 5km/h, virando a curva da minha casa. Eles saíram do mato e me abordaram. O jovem foi levado pelos assaltantes até um trecho da BR-163, onde foi abandonado.
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