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MPF denuncia seis por desvio de R$ 102 milhões em recursos públicos no Hospital do Câncer

Entre acusados estão os ex-diretores do hospital, ex-administradora e ex-funcionário

O Ministério Público Federal em Mato Grosso do Sul (MPF/MS) anunciou nesta quinta-feira (17) que ajuizou ação de improbidade administrativa contra seis pessoas acusadas de envolvimento no desvio de mais de R$ 102 milhões da Fundação Carmen Prudente, conhecida como Hospital do Câncer de Campo Grande. O MPF pede que eles sejam condenados ao ressarcimento do prejuízo causado. Conforme o Ministério Público, a Fundação é pessoa jurídica de direito privado sem fins lucrativos e atua em Campo Grande desde 2 de maio de 1995, sendo custeada por recursos do Sistema Único de Saúde (SUS) e doações de particulares.

Os acusados são os ex-diretores do hospital, Adalberto Abrão Siufi, Issamir Farias Saffar, Blener Zan e Luiz Felipe Terrazas Mendes; a ex-administradora Betina Moraes Siufi Hilgert; e o empresário e ex-funcionário do hospital, Adalberto Chimenes.

De acordo com o MPF, eles podem ser condenados às sanções previstas em lei que prevê penas de perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos. Ainda segundo o MPF, mais informações não podem ser divulgadas, pois o processo segue em segredo de Justiça.

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