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Na Capital do estado, projeto que quer diminuir salário de vereadores já tem 6,5 mil assinaturas

Profissão? Vereador! Em Campo Grande o projeto quer que ser vereador deixe de ser profissão

A iniciativa que busca apresentar na Câmara Municipal um projeto de lei de iniciativa popular que reduza a remuneração dos vereadores de Campo Grande já reuniu cerca de 6,5 mil assinaturas na cidade. Mas a expectativa dos idealizadores é que esse número aumente cada vez mais rápido, já a estratégia se tornou uma espécie de viral.

O sucesso da iniciativa tem reflexo principalmente nas redes sociais, onde a iniciativa ganha força a cada curtida. Na página oficial do projeto, campo-grandenses de diferentes bairros já pedem a ficha de coleta de assinaturas para conseguirem apoio nos bairros. Neste fim de semana, por exemplo, pelo menos 900 assinaturas foram coletadas. Somente na manhã de hoje (27), na feira livre do bairro Guanandi, 324 pessoas apoiaram a redução dos salários dos vereadores.

De acordo com o criador da iniciativa, o fisioterapeuta Denis Pereira, 23, o número de assinaturas só não é maior porque muita gente esquece o título de eleitor – o documento é exigido para validar as assinaturas coletadas, conforme determina a Lei Orgânica Municipal. O grupo fica até às 18h de hoje na Praça do Rádio. “E vamos continuar todos os domingos até conseguirmos o número de assinaturas”, afirma Denis.

Para poder dar entrada na Câmara na forma de lei de iniciativa popular, é preciso reunir 29 mil nomes, referentes a 5,5% dos eleitores do município. Mas além disso, segundo Denis, é preciso que as pessoas declarem apoio presencialmente. “É importante que todo mundo pressione e compareça à Câmara no dia que a matéria for votada. Isso tem que se tornar uma tradição na cidade, o povo precisa ser mais atuante”, diz.

Segundo Denis, nenhum vereador o procurou para abraçar a iniciativa, mas muitas pessoas notoriamente associadas a alguns deles tentaram fazê-lo desistir da ideia. “Me mandavam mensagens dizendo que minha iniciativa não ia dar em nada, que é ilegal, já que a Constituição afirma que salário de vereador pode ser de até 70% do que ganha um deputado. Mas até não significa que tem que ser. É isso que o projeto quer”, afirmou.

Em Sidrolândia, temos 13 vereadores que antes de ser membro da casa de Leis, já tinham profissão qualificada, sendo eles Dr David Olindo, Dr Rosângela  como Advogados, Dr Jurandir, Dr Mauricio como médicos e Nélio Paim como farmacêutico,  Marcos Roberto empresário na área de transporte

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