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Na Capital médicos recusam proposta da Prefeitura e deflagram greve

Paralisação teve início às 19 horas de sábado

Em assembleia realizada neste sábado (15), os médicos da Rede Municipal de Saúde decidiram cruzar os braços e dar início a segunda paralisação da categoria apenas em 2015. No primeiro semestre deste ano, os profissionais ficaram em greve por 18 dias.

Segundo o presidente do Sinmed (Sindicato dos Médicos de Mato Grosso do Sul), Valdir Shigueiro Siroma, os profissionais devem iniciar a paralisação a partir das 19 horas de hoje.

“Os médicos decidiram começar a greve a partir das 19 horas. É importante manter os 30% do efetivo nas UPAs e CRSs e na atenção básica eles cumprirão a carga horária, mas ficarão paralisados. Se por ventura, vier urgência e emergência, o atendimento será feito”, garante.

Na manhã deste sábado, o chefe da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública), Jamal Salem, disse em entrevista que 60% da categoria será paga ainda hoje e que o restante receberia entre segunda-feira (17) e terça-feira (18).

O secretário disse ainda que a proposta do Município para a categoria, prevê o aumento no número de plantões para um limite de 10 por profissional. A proposta foi entregue ao presidente do Sinmed nessa sexta-feira (14) e discutida hoje em assembleia.

Os profissionais recusaram a sugestão encaminhada pela Prefeitura de Campo Grande e decidiram iniciar a paralisação. Atualmente a Rede Municipal de Saúde conta com 1.200 médicos. Os profissionais recebem R$ 2.580,00 para cumprir jornada de 20 horas semanais.

Com a greve, apenas 30% do efetivo deve manter os trabalhos nas UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) e CRSs (Centros Regionais de Saúde). Durante a paralisação os médicos cumprirão a carga horária de trabalho dentro das UBSs (Unidades Básicas de Saúde) porém, realizarão apenas atendimentos de urgência e emergência.

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