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Na capital professores da rede municipal decidiram entrar em greve a partir de sexta-feira

Professores recusam proposta da prefeitura e entram em greve a partir de sexta-feira

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Divulgação

Em assembleia na tarde desta terça-feira (29) na ACP (Sindicato Campo-grandense dos profissionais da Educação), os professores da rede municipal decidiram entrar em greve a partir de sexta-feira (2). Eles recusaram proposta de acordo feito pela prefeitura.

Os professores exigem que o município cumpra com a "herança" deixada pelo então prefeito Marquinhos Trad (PSD), que prometeu reajuste salarial para a categoria antes de deixar o comando da prefeitura.

A fim de evitar a greve, a prefeitura propôs reajuste de 4,98% e auxílio alimentação de R$ 400 para 40h, a partir de dezembro. A categoria rejeitou a proposta e segue pedindo o cumprimento da atual Lei nº 6.796 que estabelece o piso de 20 horas para a categoria.

Na semana passada, os professores aprovaram o indicativo da greve a partir de 1º de dezembro, mas devido a exigência de comunicado com 72 horas de antecedência, a greve só devem começar na sexta-feira.

Professores aprovaram calendário de ações

Na assembleia, os professores também aprovaram um calendário de ações. Dessa forma, às 7h30 do dia 2 de dezembro vão se concentrar na ACP para uma passeata e panfletagem no centro e pátio da prefeitura.

No dia 5 de dezembro também está previsto panfletagem no centro e encerramento no pátio da prefeitura. No dia 6 devem realizar um ato na câmara, no dia 7 farão um ato com acampamento em frente a prefeitura.

No dia 8 o calendário prevê ação nas rotatórias e no dia 9 de dezembro, nova assembleia na ACP para avaliar o andamento da greve.

Presidente da ACP, Lucílio Nobre afirma que a categoria aguarda desde 2014 o cumprimento da atual Lei nº 6.796 que estabelece o piso de 20 horas. "Essa não é uma paralisação banal, uma lei está sendo descumprida e os professores têm o direito de se manifestar. Mas sim, deve atrapalhar as entregas finais do ano letivo", afirma.

O presidente ainda destaca que todos os dias serão repostos conforme prevê a legislação, para não prejudicar o ano letivo dos alunos.

Paralisação começou na sexta-feira

Na sexta-feira (25) os professores paralisaram as atividades para realização de um protesto pedindo reajuste, em frente a prefeitura de Campo Grande. No mesmo dia se reuniram com a prefeita Adriane Lopes e aprovaram indicativo de greve, em assembleia.

Na segunda-feira (28) as aulas da rede municipal terminaram às 11h (por conta do jogo do Brasil na Copa) e nesta terça-feira (29), realizam nova paralisação em protesto pelo reajuste.

Na quarta-feira (29), os professores devem participar de uma atualização prevista em calendário anual.

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