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Obras serão retomadas e Aquário do Pantanal será inaugurado em 2020

De acordo com o vice-governador, nada será substituído e a estrutura já existente será restaurada

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De acordo com o vice-governador, nada será substituído e a estrutura já existente será restaurada

O vice-governador Murilo Zauith anunciou, nesta quarta-feira (8), que as obras do Aquário do Pantanal serão retomadas em setembro deste ano e a expectativa do governo do Estado é inaugurar o local entre setembro e dezembro de 2020. Segundo Zauith, falta apenas 20% para conclusão da obra, mas os valores que serão investidos para concluir a estrutura não foram revelados.

Murilo garante que os visitantes terão oportunidade de conhecer as espécies que vivem no Pantanal. “Cada tanque vai contar uma história, os visitantes vão conseguir conhecer melhor os animais do Pantanal, conhecer melhor aqui do que ir para lá. Não será necessário trocar nada, vamos restaurar a estrutura”.

De acordo com o arquiteto urbanista José Uema, editais ainda não foram lançados e os trabalhos serão divididos por setores. “Serão fatiadas. Uma para cada setor, mas não descarto possibilidade de uma empresa atender dois setores. Temos serviços de climatização, elétrica, acrílico, civil e suporte à vida para serem executados”.

No total, o Aquário terá 32 tanques para retratar a vida do Pantanal, com 38 centímetros de espessura e todos serão construídos em acrílico. O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) promete apresentar prestação de contas sobre os gastos da construção, mas a data certa para isto ainda não foi definida.

Polêmica

A obra do Aquário do Pantanal coleciona polêmicas desde que a Proteco Engenharia foi denunciada na Operação Lama Asfáltica, do Ministério Público Federal e outros órgãos federais, em julho de 2015. A empresa vencedora da licitação foi a Egelte, mas em 2014, a Proteco, do empresário João Amorim foi incluída em subempreita para acelerar a construção e, principalmente, receber mais dinheiro.

Segundo a Polícia Federal, a Proteco organizou esquema em conluio com secretarias do Estado para coparticipar da construção. O ex-deputado federal e secretário de Obras Edson Giroto, afilhado político de André Puccinelli, também foi denunciado à Justiça por participar do superfaturamento do aquário.

A Proteco tinha dois contratos no local. Um de R$ 123 milhões da obra como subcontratada da Egelte e R$ 2 milhões para estacionamento e vias de acesso ao local.

Após o esquema ser descoberto pelos órgãos federais, o MPF (Ministério Público Federal) orientou que o governo do Estado rompesse contrato com as empresas, e assim foi feito em julho de 2015. A construção só foi retomada em abril de 2016, quando a Egelte se desvencilhou da Proteco, mas o contrato com a empresa foi cancelado no ano seguinte e desde então, tudo segue parado.

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