Olarte fala em união com vereadores e diz que terá novidades nesta sexta

Gilmar Olarte (PP) entrou no Paço Municipal de Campo Grande pela primeira vez como prefeito do município no início da tarde desta sexta-feira (14). Acompanhado por vereadores e lideranças políticas, ele fez oração e disse que o Executivo irá trabalhar em união com o Legislativo.Queremos para Campo Grande governo de coalisão. Vamos fazer juntos a diferença. Ninguém consegue governar sozinho, declarou, ainda no térreo do Paço Municipal.Já no gabinete, Olarte voltou a falar sobre trabalho em conjunto com os vereadores e judiciário e disse que já nesta tarde irá conversar com lideranças sobre o segundo escalão da administração municipal.Vamos analisar o que a pessoa fez, o perfil dela, a capacitação dela e a composição dos partidos, declarou explicando que o critério de escolha será a capacidade técnica e que nesta sexta-feira deve ter novidades sobre o assunto.O novo prefeito já tem compromisso agendado também para amanhã. Segundo ele, haverá reunião com a Caixa Econômica Federal e empresários, para apresentação de projetos e perspectivas para a capital sul-mato-grossense.

Gilmar Olarte assumiu a prefeitura pela manhã. Ele era vice de Alcides Bernal (PP), que teve o mandato cassado pela Câmara Municipal nesta quarta-feira (12). Foram 23 votos a 6.A cassação de Bernal foi resultado de denúncia apresentada à Câmara por dois empresários. No documento, eles pediam apuração sobre possíveis irregularidades em contratos emergenciais. Por conta disso, foi instaurada a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Inadimplência.Os vereadores apuraram que houve irregularidades e com isso foi criada a Comissão Processante. Instaurada no dia 15 de outubro de 2013, resultou no julgamento de Bernal, realizado nessa quarta-feira.No intervalo entre o início da Processante e o fim houve várias decisões judiciais. Ora os trabalhos eram suspensos, ora continuavam. Uma das determinações da Justiça suspendeu o julgamento que era realizado no dia 26 de dezembro.No fim de fevereiro, a Câmara Muncipal recorreu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), que autorizou o julgamento. Bernal foi ao Supremo Tribunal Federal (STF), que manteve a decisão do STJ.