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Prefeitura precisa demitir ao menos 220 comissionados para fechar as contas

A nova medida da prefeitura de Campo Grande para reduzir custo mira em 546 cargos comissionados de assessoramento, com remuneração entre mil e R$ 10 mil. De acordo com o secretário de Administração, Wilson do Prado, o poder público precisa demitir 220 pessoas, mas o número final de exonerações vai ser definido até sábado, quando fecha a folha de pagamento.

Segundo Prado, o novo corte é para economia de R$ 1,5 milhão, advindo das demissões e dispensa de professores de funções administrativas. “A gente está fazendo o levantamento porque preciso preservar o serviço e as funções de chefia e direção”, salienta o secretário.

As funções de assessoramento correspondem às classificações de DCA 1 a DCA 9. Em maio, a prefeitura demitiu 242 pessoas em um único dia. Na ocasião, as secretariais municipais de Educação e de Governo foram as mais atingidas pelo corte de funcionários. A economia foi de R$ 1 milhão.

No aperto - Conforme a prefeitura, entre 2012 e 2014, a folha de pessoal cresceu 40,34%, enquanto a receita corrente líquida aumentou 14,32%. Nos motivos da crise, a administração de Gilmar Olarte (PP) ainda elenca: redução do índice de participação no ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), com perda de R$ 60 milhões em 2015; aprovação de reajuste do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) inferior ao proposto, que exigiu cortes de R$ 82,9 milhões no orçamento; corte de R$ 27 milhões no orçamento com queda no ISS (Imposto sobre Serviços); retração do FPM (Fundo de Participação dos Municípios) e reajustes do salários entre 2012 e 2014.

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