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Professor é suspeito de incentivar briga que terminou em morte de aluna

Delegada da DPCA, Regina Márcia, já ouviu pelo menos 10 pessoas.

(Foto: Cleber Gellio)

A Polícia Civil investiga se um professor, cuja identidade ainda não foi revelada, incentivou a briga que terminou com a morte de uma aluna de 15 anos, nesta quarta-feira (11), em frente à Escola Estadual José Ferreira Barbosa, na Vila Bordon, em Campo Grande.

A investigação policial, com base no depoimento de pelo menos 10 alunos, amigos da menina que morreu, apontou, até agora, que o professor estaria instigando a briga entre as alunas dentro do próprio colégio, inclusive, em sala de aula.

Segundo relatos, o profissional “fofocava” de uma aluna para outra. Levava e trazia provocações. De acordo com a polícia, em determinada situação, ele disse à adolescente que morreu que a agressora estaria chamando ela para uma briga. “Vocês vão ter que resolver isso”, teria dito.

Os depoimentos também apontaram que a confusão teria começado, de fato, por causa do cheiro de um perfume, mas as adolescentes já eram “inimigas antigas”.

Entenda o caso – Luana Viera Gregório, de 15 anos, morreu, nesta quarta-feira (11), na Santa Casa, em Campo Grande, depois de levar uma facada no abdômen, na saída da escola Estadual José Ferreira Barbosa, na Vila Bordon, em Campo Grande. Uma colega de sala, de 16 anos, é suspeita de cometer o crime.

De acordo com a Polícia Militar, Luana foi morta porque borrifou um perfume dentro da sala de aula. A agressora, de 16 anos, teria se irritado, porque é alérgica, e decidiu se vingar no final do expediente escolar.

As duas brigaram e Luana acabou esfaqueada. A perfuração atingiu o fígado da adolescente, que chegou a ser socorrida, deu entrada no hospital às 12h40, mas morreu às 15h, após duas paradas cardíacas, segundo a assessoria de imprensa da Santa Casa.

Segundo a polícia, a faca que a agressora utilizou foi fornecida por uma jovem de 18 anos, amiga da rival de Luana. Além da menina que morreu, outra adolescente, também de 15 anos, teria sido esfaqueada na perna, mas passa bem.

O crime foi considerado fútil pela polícia. As duas agressoras estão foragidas e o caso é investigado pela DPCA (Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente).

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