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Risco de desabamento: Bombeiros já usaram mais de 365 mil litros de água no Atacadão

Casas ao redor foram resfriadas pelas equipes durante a madrugada; mais de 50 militares combatem as chamas

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Foto: Henrique Arakaki

Mais de 50 militares, 14 viaturas – todo o efetivo de Campo Grande – além de apoio da Infraero, Águas Guariroba, Energisa, Guarda Municipal e do Exército são usados para combater o incêndio do Atacadão da Avenida Duque de Caxias nesta segunda-feira (14), que teve início por volta das 17h do domingo (13). De acordo com a assessoria dos Bombeiros, mais de 365 mil litros de água já foram usados para combater as chamas.

Durante toda a noite, os militares conseguiram resfriar o material, mas ainda existem focos de incêndio dentro do prédio. Nesta manhã, o combate é feito do lado de fora da estrutura, que corre risco de desabamento. Após trabalharem por mais de 12 horas, os militares se revezam no combate.

As casas próximas foram resfriadas, de acordo com o tenente-coronel Fernando Carminati, e não correm risco na estrutura. A parte que mais gerava preocupação dos militares, o cilindro que armazena óleo diesel que abastecia um gerador do mercado, foi resfriado com LGE (Líquido Gerador de Espuma), que cria uma camada protetora contra o incêndio.

Origem do fogo

Vídeos que circulam pela internet mostram que o fogo teria se originado nas prateleiras que abrigavam álcool no hipermercado. No entanto, não havia nenhuma fonte de energia próxima que possa ter provocado o curto-circuito. “Não sabemos nem se será possível saber a origem do incêndio, já que as câmeras foram derretidas”, disse o tenente-coronel.

Ninguém ficou ferido. Tantos funcionários como clientes foram retirados do supermercado antes que as chamas se alastrassem. O incêndio é o maior dos últimos anos, segundo o Corpo de Bombeiros.

O veículo com a escada Magirus, de 60 metros, que estava em operação desde março, foi “inaugurado” neste domingo. A corporação usou o equipamento para tentar controlar as chamas na parte de cima do atacadista.

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