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TUDO PELO POVO? Candidatos de MS já gastaram R$ 12,5 milhões a mais do que arrecadaram

Os três candidatos ao governo que lideram as intenções de voto nas pesquisas em Mato Grosso do Sul já gastaram, juntos, R$ 12.505.005,74 a mais do que arrecadaram com doações na corrida eleitoral deste ano, segundo dados divulgados pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Juntos, todos os concorrentes arrecadaram R$ 18.562.546,67 e gastaram R$ 31 milhões.

O candidato Delcídio do Amaral (PT) é líder em receitas em doações, com R$ 10.506.556,60. Porém, ele já registra uma despesa de R$ 13.074.980,80.

Com o segundo maior caixa, Nelsinho Trad (PMDB) tem R$ 4.898.998,00 em doações e R$ 6.785.681,70 em gastos.

Reinaldo Azambuja (PSDB) tem R$ 3.096.219,00 em caixa e despesas de R$ 11.146.116,84, acumulando R$ 8.049.897,84 em gastos extras.

Evander Vendramini (PP) declarou ter em caixa R$ 59.720,00 e afirmou ao TSE ter gastado R$ 25.934,50. O Professor Monje (PSTU) declarou ter gastado o mesmo que arrecadou: R$ 1.053,07. Sidney Melo (Psol) não teria arrecadado nem gastado nada.

Esta é a segunda parcial da prestação de contas e a situação pode se reverter até o final da campanha, que termina em um mês, quando nova parcial deverá ser divulgada.

No Brasil, dos 167 candidatos a governador, 49 gastaram mais que arrecadaram em dois meses de campanha. O valor gasto a mais pelos candidatos chega a R$ 100,3 milhões.

Do total, 68 candidatos afirmaram que arrecadaram mais que gastaram. Além disso, 21 declararam não ter arrecadado e 20, não ter gasto nada. O valor mais alto foi arrecadado por Rui Costa (PT), que concorre ao cargo de governador na Bahia: R$ 14,6 milhões. O montante mais baixo (fora as prestações zeradas) foi recebido por Jair Pedro (PSTU), de Pernambuco: R$ 412,50.

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