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AQUIDAUANA: Criança é impedida de ir ao banheiro, pede socorro ao pai e faz cocô na calça em escola

Pai conta que filho é tímido e não confia mais em professora

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Divulgação

Professor universitário de 43 anos conta que está indignado após o filho, de apenas 9 anos, passar por um episódio traumático nessa terça-feira (12), na Escola Estadual José Alves Ribeiro, em Aquidauana.

O pai esclarece que além da criança, tem mais dois filhos, uma menina de 7 e um menino de 13 anos, e sabe qual deveria ter sido o procedimento da professora. Além disso, ele pontua que o filho é extremamente tímido.

“Ele é muito vergonhoso, jamais ia falar alto (na frente dos colegas) que queria ir ao banheiro. Ela falou alto que ele não poderia usar celular e eu falei que esse não era o procedimento. Chamei meu filho, ela colocou o braço nele e disse que ele não ia sair. Eu falei para a professora 'me desculpa', coloquei o braço para pegá-lo e tirei ele da sala”.

O professor universitário destaca que o filho estava andando até travado. “Ele estava travadinho, o carro estava no portão da escola, então pedi para ele segurar mais um pouco e fui correndo falar na coordenação. A professora apareceu lá falando que ia registraram boletim de ocorrência porque eu tinha invadido a sala, quando voltei pra ver, ele já tinha feito [na roupa] e me pediu desculpa”.

Por sorte, segundo o pai, os colegas não viram, já que o trauma seria maior. “A única coisa que ele me fala agora é que não confia mais nessa professora, pediu para trocar de sala”.

Em nota, SED (Secretaria Estadual de Educação) informou que a criança não pediu para ir ao banheiro à professora e que não houve falhas no procedimento.

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Confira:

“A Secretaria de Estado de Educação (SED), por intermédio da Coordenadoria de Gestão Escolar (Coges), entrou em contato com a direção da E.E Coronel Alves Ribeiro e foi informado que, em momento algum, o estudante comunicou à professora o desejo de sair da sala para ir ao banheiro. O aviso, por parte do aluno, foi enviado - via mensagem de celular - diretamente ao pai, que foi até a escola para buscar a criança. Contudo, de acordo com a direção, ao chegar na EE o responsável se dirigiu de forma ríspida e empurrou uma das servidoras enquanto era impedido de ir até a sala de aula, uma vez que não havia se identificado antes de entrar na unidade. De acordo com a equipe de gestão da escola, os familiares/responsáveis não informaram à direção qualquer tipo de restrição do estudante quanto ao uso do banheiro na escola, fato esse observado nos hábitos do aluno. A SED lamenta o ocorrido, mas salienta que não houve falha nos procedimentos previstos no regimento escolar”

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