Publicado em 27/02/2020 às 13:04, Atualizado em 27/02/2020 às 17:05

Ex-chefe de presídios confessa fraude em documento para ajudar desembargadora a transferir filho

Ele fez acordo judicial e vai pagar R$ 1.045,00, em cinco parcelas para se livrar do processo penal.

Por Cristina Mayumi, TV Morena,
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Divulgação

O ex-chefe de gabinete da Agência Estadual de Administração Penitenciária (Agepen), em Mato Grosso do Sul, Pedro Carrilho de Arantes, confessou à Justiça que fraudou um documento para ajudar a desembargadora afastada, Tânia Borges, a transferir o filho, Breno Borges, de uma unidade penal para um hospital psiquiátrico.

A confissão faz parte de um acordo judicial que livrou o ex-dirigente de um processo por falsidade ideológica. Além de confessar que ajudou a magistrada, ele acordou o pagamento de R$ R$ 1.045,00, em cinco parcelas de R$ 209.

Breno está preso desde o dia 8 de abril de 2017, quando foi flagrado com outros dois jovens com 129 quilos de maconha e 270 munições, além de uma arma sem autorização. Em julho daquele ano, o rapaz conseguiu habeas corpus, porém específico para o crime de tráfico de drogas. No entanto, estava no presídio de Três Lagoas porque respondia também por organização criminosa.

O diretor do presídio à época recebeu o habeas corpus de Breno, mas ao olhar na ficha dele, viu que respondia por outro crime. Ele então consultou o juiz corregedor e a saída do filho da desembargadora foi negada. Foi então que houve a fraude.