Publicado em 27/05/2020 às 09:33, Atualizado em 27/05/2020 às 13:48

Governador do Rio de Janeiro ‘tinha o comando’ da estrutura que deu suporte a fraudes, diz Ministro do STJ

Os investigadores descrevem que “WW mantinha o comando das ações

Redação,
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Divulgação

Na decisão que autorizou a Operação Placebo, que investiga corrupção do governador Wilson Witzel, o ministro Benedito Gonçalves, do STJ, diz que Wilson Witzel “tinha o comando” da estrutura que deu suporte a fraudes, destaca a Revista VEJA!

De acordo com o magistrado, os investigadores descrevem que “WW mantinha o comando das ações (auxiliado por HW) tendo seu secretário ES delegado funções a GN, criando-se a estrutura hierárquica que deu suporte aos contratos supostamente fraudulentos”.

WW e HW sendo o casal Wilson e Helena Witzel, ES o ex-secretário de Saúde, Edmar Santos, e GN Gabriell Neves – ex-subsecretário de Saúde que foi preso no início do mês.

Segundo consta na decisão do ministro, “a medida cautelar de busca e apreensão se faz necessária no caso em análise uma vez que a diligência poderá garantir a localização e apreensão de variada documentação (física e eletrônica) em poder dos investigados”.

Na decisão, o ministro diz ainda ser necessário cumprir os mandados de busca e apreensão pelo fato de alguns dos investigados terem “conhecimento jurídico”. Como é sabido, o governador do Rio é ex-juiz federal.

A Polícia Federal deflagrou nesta terça uma operação para cumprir mandados de busca na residência oficial do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel. O escritório onde trabalha a primeira-dama, Helena Witzel, que é advogada, também é alvo das buscas.