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Comissão propõe advertência verbal a vereador acusado de apalpar colega

Relatório foi protocolado sexta-feira e deve causar polêmica na sessão desta segunda-feira na Câmara de Vereadores de Dourados

Já está pronto o relatório da Comissão de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara de Dourados sobre a denúncia de assédio sexual feito pela vereadora Virgínia Magrini (PP) contra o colega, Maurício Lemes Soares (PSB). O documento foi protocolado sexta-feira (2) na secretaria da Casa, mas não há informação se será colocado na pauta da sessão desta segunda (5).

No relatório, o presidente da Comissão de Ética, Marcelo Mourão (PSD), recomenda aplicação de advertência verbal a Maurício Lemes, acusado de apalpar as nádegas de Virgínia Magrini na sessão de 8 de junho deste ano.

“Decido pela procedência da denúncia apresentada em desfavor do vereador Maurício Lemes Soares por ter praticado atos que infringiram as regras da boa conduta nas dependências da Câmara Municipal, devendo ser aplicada a pena de advertência verbal, de acordo com o artigo 10 do Código de Ética e Decoro Parlamentar”, afirma Marcelo Mourão no relatório.

Nega apalpada – Conforme o relatório, no depoimento à Comissão de Ética o vereador Maurício Lemes negou ter apalpado as nádegas da colega de Legislativo e disse que apenas cutucou suas costas “por considerá-la sua amiga”. Ele também acusou Virgínia de usar o episódio para se promover e de denegrir a imagem da Câmara ao levar o caso à imprensa.

Na polícia – Além do procedimento administrativo em andamento na Câmara, a denúncia da apalpada está sendo investigada pela Delegacia de Atendimento à Mulher.

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