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‘Demônio’: padrasto xinga e chuta enteada de 4 anos que tentava defender mãe de agressões

Acusado tinha ciúmes da outra filha da mulher, de um relacionamento anterior

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Divulgação

Um homem de 23 anos é acusado de agredir a companheira de 21 e a enteada de quatro anos de idade na cidade de Dourados,

O caso teria ocorrido na noite de domingo (07), mas só foi registrado na segunda-feira (08).

A jovem de 21 anos contou que mantinha um relacionamento de três anos com o suspeito, com quem tem uma filha de dois anos. Ela também tem outra filha de 4 anos de um relacionamento anterior. Na delegacia a jovem disse que o casal por várias vezes terminam e reatam o relacionamento, pelo fato do homem ser bastante agressivo.

Ainda, de acordo com o boletim de ocorrência, toda vez que o suspeito tinha problemas pessoais, descontava na enteada de quatro anos. Em dezembro de 2019 chegaram a separar e a mulher pediu medida protetiva. Já em janeiro do ano seguinte, reataram o relacionamento, porque a vítima não tinha lugar para morar.

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No domingo a noite, o casal estava na casa de um familiar e retornou para casa por volta das 21h, quando pediu um lanche. A menina de 4 anos então pediu um garfo, momento em que a mãe se negou, afirmando que ela poderia se machucar. Neste momento, o homem teria ficado irritado, afirmando que a mulher gostava mais da filha mais velha, por ser fruto do relacionamento com outro homem.

A mulher disse que após isso, para não discutir, decidiu arrumar as coisas e seguir para a casa da mãe. O companheiro então a jogou no sofá e passou a enforcá-la, também desferir tapas no rosto e mordidas. A filha tentou ajudar a mãe, momento em que o suspeito a chutou na perna, a jogando no sofá e xingando de “demônio”.

Além disso, de acordo com a ocorrência, o homem ameaçou a mulher dizendo que os dias dela estavam contados. A vítima conseguiu correr para fora de casa e pediu socorro. Moradores se uniram para ajudar a mulher e o homem conseguiu fugir antes da chegada da polícia.

O caso foi registrado como lesão corporal dolosa, ameaça e descumprimento de medida protetiva. A Polícia Civil investiga.

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