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Com 95% da área semeada, MS tem boas perspectivas para a safra 2017/18 de soja

Com 95% da área semeada, MS tem boas perspectivas para a safra 2017/18 de soja, mas comercialização preocupa

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O analista técnico da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul), Leonardo Carlotto informa que 95% da área da safra 2017/18 da soja está plantada no estado. No início da temporada, houve um atraso devido à falta de chuva, na qual muitos produtores decidiram fazer o plantio “no pó”. Os trabalhos de campo, porém, foram compensados e o índice está dentro do esperado para esta época do ano.

O desenvolvimento das lavouras apresentam boas condições, mas alguns casos tem registros de infestações de plantas daninhas, principalmente, nos campos em que as plantas ainda estão em seus estágios iniciais. Segundo Carlotto, muitos produtores estão seguindo as medidas preventivas. “Não vai impactar negativamente, nós esperamos uma boa produção, semelhante à safra passada,” comenta.

Em relação ao clima, no mês de novembro as chuvas na região foram bem distribuídas e os produtores contam ainda com uma regularização das chuvas para os meses de dezembro e janeiro, o que deve continuar colaborando com o desenvolvimento das lavouras no estado.

As projeções iniciais da Famasul apontaram para produtividade média de 54 sacas por hectares, reflexo dos investimentos feitos pelo os produtores e da tecnologia empregada nesta temporada. “Para falta ou excesso de chuvas, as variedades vão se adaptando e melhorando para que possa ter o melhor controle sobre esse fator ”, explica.

Com a finalização do plantio da soja, a safrinha de milho terá uma janela ideal de cultivo. Porém, pode haver uma estagnação na área, também uma possível baixa na produtividade, em função de menos investimentos e algumas incertezas climáticas que ainda rondam o Mato Grosso do Sul.

Além disso, a comercialização do milho e da soja seguem lentas. Segundo o analista da Famasul, é preciso melhorar o consumo interno do milho para ter um bom reflexo nos preços, para não dependermos apenas de exportação. O que pesa do bolso do produtor são os custos de produção, principalmente da semente.

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