A dívida pública brasileira voltou a registrar crescimento em setembro, de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira, 8, pelo Banco Central (BC). A Dívida Bruta do Governo Geral, que engloba governo federal, estadual e municipal (excluindo Banco Central e empresas estatais), atingiu a marca de R$ 7,826 trilhões no nono mês de 2023, representando 74,4% do Produto Interno Bruto (PIB), um leve aumento em relação aos 74,3% de agosto.
O pico da série histórica da dívida bruta ocorreu em outubro de 2020, atingindo 87,6% do PIB, resultado das medidas fiscais implementadas no início da pandemia de covid-19. Em seu melhor momento, em dezembro de 2013, a dívida bruta chegou a 51,5% do PIB.
A Dívida Bruta do Governo Geral desempenha um papel fundamental na avaliação da capacidade de solvência do país por parte das agências de classificação de risco globais. Em termos práticos, quanto maior a dívida, maior o risco de inadimplência do Brasil.
Além disso, a Dívida Líquida do Setor Público (DLSP) também registrou um aumento em setembro, subindo de 59,8% em agosto para 60,0% do PIB no nono mês de 2023, totalizando R$ 6,310 trilhões. A dívida líquida é menor que a dívida bruta, uma vez que leva em consideração as reservas internacionais do Brasil.
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