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Dólar fecha em alta, com preocupações sobre a China

A moeda norte-americana avançou 1,04%, vendida a R$ 3,7353.Mercado segue refletindo expectativa sobre juros nos EUA e crise no Brasil.

O dólar fechou em alta nesta segunda-feira (23) após 5 quedas seguidas, acompanhando os mercados externos diante de persistentes preocupações com a desaceleração da economia chinesa.

A moeda norte-americana avançou 1,04%, vendida a R$ 3,7353. Veja cotação do dólar hoje.

Acompanhe a cotação ao longo do dia:Às 9h09, subia 0,77%, a R$ 3,7255.Às 9h29, subia 0,92%, a R$ 3,731.Às 9h59, subia 0,45%, a R$ 3,7137.Às 11h19, subia 1%, a R$ 3,7343.Às 11h49, subia 0,83%, a R$ 3,7277.Às 12h30, subia 0,66%, a R$ 3,7214.Às 13h40, subia 0,614%, a R$ 3,7197.Às 14h15, subia 0,39%, a R$ 3,7115.Às 14h40, subia 0,47%, a R$ 3,7181.Às 15h30, subia 0,89%, a R$ 3,7299.Às 16h, subia 0,85%, a R$ 3,7284.Às 16h30, subia 0,97%, a R$ 3,7328.No mês, o dólar acumula queda de 3,3%. No ano, há valorização de 40,49%.

A China continua sendo o assunto do momento. Mesmo quando não tem notícia, o mercado ainda fica nervoso, com medo de os problemas lá se traduzirem em menos investimentos aqui, disse à Reuters o operador da corretora B&T Marcos Trabbold.

Sinais de desaceleração da China, segunda maior economia do mundo e importante referência para investidores em mercados emergentes, vêm influenciando os mercados em todo o mundo.

Outro fator que vem elevando o dólar recentemente de forma global são as apostas cada vez mais consolidadas de que o Federal Reserve, banco central norte-americano, vai elevar os juros no mês que vem, atraindo para a economia dos EUA recursos atualmente aplicados em países como o Brasil.

No entanto, muitos operadores afirmam que os preços dos ativos já refletem o aumento inicial de juros em dezembro e o foco agora está no ritmo do aperto monetário como um todo, que deve ser gradual.

No Brasil, incertezas políticas e econômicas também vêm provocando cautela e reduzindo o volume de negócios nos mercados locais, deixando as cotações mais sensíveis a operações pontuais.

O mercado está muito pequeno, porque ninguém quer se arriscar. Acho que o mercado agora só volta ao normal no ano que vem, disse à Reuters o operador de uma corretora nacional.Intervenção do BCO Banco Central deu continuidade, nesta manhã, ao seu programa diário de interferência no câmbio, seguindo a rolagem dos swaps cambiais que vencem em dezembro, com oferta de até 12.120 contratos, que equivalem à venda futura de dólares.

Até agora, o BC rolou o equivalente a US$ 7,664 bilhões, ou cerca de 70% do lote total, que corresponde a US$ 10,905 bilhões.

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