O dólar opera na instabilidade ante o real nesta quinta-feira (16), com investidores buscando novo patamar para a moeda, em um dia sem muitos indicadores que possam influenciar o câmbio.
Às 14h40, a moeda norte-americana tinha queda de 0,58%, a R$ 3,0168 na venda.
O dólar abriu em queda ante o real, acompanhando o cenário externo. O movimento ganhou força momentânea após a divulgação dos dados de pedido de auxílio-desemprego nos Estados Unidos, mas a moeda passou a operar não muito longe da estabilidade, entre leves altas e leves quedas, com investidores buscando um novo patamar para a moeda.
A queda inicial talvez tenha sido exagerada porque já vinha de duas quedas muito intensas seguidas. Então ajustou um pouco, disse o economista-sênior do Besi Brasil, Flavio Serrano.
O número de novos pedidos de auxílio-desemprego nos EUA subiu em 12 mil na semana passada, para 294 mil segundo números ajustados sazonalmente, ante estimativa de queda para 280 mil, segundo pesquisa Reuters. No entanto, os números permanecem abaixo dos 300 mil, que são associados com o fortalecimento do mercado de trabalho.
No exterior, o dólar tinha queda de 0,3% em relação a uma cesta de moedas.
O dólar fechou em baixa na quarta-feira, pelo segundo dia seguido, após ter operado com instabilidade durante o dia. A moeda norte-americana recuou 0,93% frente ao real, a R$ 3,0343 na venda. Foi o menor valor desde o dia 4 de março.
HistóricoA moeda norte-americana fechou abaixo dos R$ 3 pela última vez no dia 4 de março, a R$ 2,9807. Desde então, o dólar subiu à máxima em quase 12 anos no dia 19 de março, a R$ 3,2965, uma alta de 10,6% em 15 dias.
Após atingir a máxima desde maio de 2003, a moeda norte-americana vem buscando um novo patamar e voltou a chegar mais perto dos R$ 3, onde tem encontrado resistência para cair mais.
O mercado está tentando encontrar um novo patamar, se é em R$ 3 ou se vai romper isso, disse Serrano, acrescentando acreditar que a moeda deve oscilar entre R$ 3 e R$ 3,10.
Na ausência de notícias relevantes, vamos ver o dólar oscilando nesse patamar.
Nesta manhã, o BC brasileiro vendeu a oferta integral de até 10,6 mil swaps para rolagem dos contratos que vencem em 4 de maio, equivalentes a 10,115 bilhões de dólares. Até o momento, a autoridade monetária já rolou cerca de 56% do lote total.
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