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Em Campo Grande, inflação da carne avança e preço sobe até 50,7%

Reajustes foram constatados em pesquisa e mostram alta em vários cortes bovinos

Cortes de carne bovina tiveram maior aumento no último ano, seguida pela carne suína (Foto: Álvaro Rezende/Correio do Estado)

Se você, consumidor campo-grandense, não abre mão de um bife de fígado, prepare o bolso — e o coração — para os números apresentados a seguir. Em um ano, o preço pago pelo quilo do miúdo aumentou 50,7% na Capital, saltando de R$ 7,59 em junho do ano passado para R$ 11,44 neste mês. 

A alta foi a maior registrada em levantamento do Núcleo de Estudos e Pesquisas Econômicas e Sociais (Nepes) da Anhanguera/Uniderp, que analisa mensalmente os preços de 14 cortes de carne bovina pesquisados em estabelecimentos da cidade. 

Pelo estudo, a variação média dos preços da carne em Campo Grande chega a 20% nos últimos 12 meses. A inflação da carne bovina resulta da baixa oferta de carne em um contexto de consumo estável.  

Além do fígado, também foram às alturas os preços de cortes de carnes de segunda como o músculo (49,6%), hoje encontrado em média por R$ 15,07; e a ripa de costela (24,6%), vendida por R$ 10,52. Já entre as carnes nobres, os maiores aumentos registrados estão entre o quilo do filé-mignon (R$ 30,1%), comercializado por R$ 35,27; e da picanha (22,9%), vendida por R$ 34,02. 

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