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Energisa mantém cobrança de altas taxas enquanto CPI continua suspensa

Trabalhos de investigação estão suspensos até fevereiro de 2021

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A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Energisa segue suspensa até fevereiro de 2021 na Alems (Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso do Sul). O motivo é a pandemia de Covid-19 (doença causada pelo novo coronavírus).

Enquanto isso, a concessionária mantém a cobrança de altas taxas de energia elétrica em Mato Grosso do Sul.

O pedido foi apresentado pelo presidente da comissão, Felipe Orro (PSDB). Por solicitação do relator Capitão Contar (sem partido), o requerimento foi aprovado na última quinta-feira (3).

Na peça, Orro cita que a fase de recolhimento dos medidores de energia precisou ser suspensa para respeitar as normas de biossegurança, além de não ser possível abrir ao público as reuniões da CPI.

Outro motivo é que a curva de casos no Estado voltou a ficar ascendente, com o acumulado de confirmações ultrapassando os 100 mil.

A concessionária que atende quase todo o Estado é alvo de diversas reclamações. Na semana passada, uma sorveteria em Campo Grande teve prejuízos após ficar 24 horas sem energia.

Até mesmo o Lacen/MS (Laboratório Central de Saúde Pública), principal processador de testes do SARS-CoV-2 em Mato Grosso do Sul, ficou às escuras. Os trabalhos só não pararam porque o local tem gerador.

A chuva de quinta-feira deixou moradores de 25 bairros sem energia na Capital. No Procon (Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor), a empresa lidera o ranking de reclamações.

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