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Pix traz benefícios para os pequenos negócios

Praticidade, baixo custo, disponibilidade e inclusão financeira são algumas das vantagens do novo sistema de transações do Banco Central.

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Divulgação

A partir desta segunda-feira (16), o Pix, o novo meio de pagamentos e transferências desenvolvido pelo Banco Central entrará em operação em todo o país. A ferramenta se soma a modalidades como boleto, TED, DOC e cartões e tem como diferencial permitir que transações sejam realizadas de forma instantânea em qualquer dia e horário, incluindo fins de semana e feriados.

Segundo o Sebrae, o Pix trará diversos benefícios diretos para os pequenos negócios, além do potencial em aumentar a competitividade nas atividades das instituições financeiras mais tradicionais e aprimorar a experiência dos clientes.

“O aumento da competitividade e da eficiência do sistema financeiro é um importante aspecto a ser levado em conta, já que as instituições financeiras terão que gerar serviços com maior qualidade e menor custo, além do potencial de inclusão financeira”, afirma o analista-técnico do Sebrae/MS, Vagner Teixeira.

Conheça as vantagens

O Sebrae elencou as principais vantagens trazidas pelo Pix às micro e pequenas empresas. Além da praticidade, baixo custo e a disponibilidade – já que as transações podem ser feitas em qualquer dia e horário –, o sistema é vantajoso por proporcionar o pagamento instantâneo, com as transferências ou pagamentos concluídos em até 10 segundos. Com isso, a disponibilização imediata dos recursos tende a reduzir necessidade de crédito.

“A possibilidade de melhora de fluxo de caixa dos pequenos negócios é um grande incentivo, já que o Pix é livre de prazos e todo o recebimento é instantâneo, além disso o custo de aceitação é menor que dos demais meios eletrônicos de pagamento, e a facilidade e rapidez de checkout do pagamento, estimula o cliente a consumir mais e com mais frequência”, complementa o analista-técnico do Sebrae/MS, Vagner Teixeira.

Outro benefício trazido pela ferramenta é a multiplicidade, já que as transferências podem ser feitas entre pessoas físicas, jurídicas e governo, inclusive entre contas de diferentes instituições. Além disso, em consonância com a revolução tecnológica em curso, o Pix irá incentivar o uso da tecnologia entre os donos de pequenos negócios, facilitando a automação de processos e a conciliação dos pagamentos.

O sistema também proporciona a inclusão financeira, por ser um meio de pagamento acessível e democrático, ofertado por bancos, fintechs, cooperativas, entre outros. Por fim, uma questão que desperta preocupação por parte dos usuários é a segurança. Mas, o Banco Central já afirmou que o sistema é seguro, com medidas que ampliam a segurança das transações.

Como usar e dicas

O primeiro passo para os empresários utilizarem o Pix é definir qual conta irão realizar as transações, já que existem mais de 700 instituições cadastradas no sistema. O empreendedor deve ainda pesquisar as melhores condições e serviços oferecidos, buscando pelas tarifas mais vantajosas para o negócio.

Após decidir a instituição financeira, é preciso definir qual método de pagamento irá aceitar: QR Code ou a chamada chave Pix. Apesar de só começar a funcionar no dia 16 de novembro, o cadastramento das chaves já começou.

Segundo o Banco Central, a chave é um meio de identificar a conta do usuário, e pode ser escolhida a partir de quatro tipos: CPF ou CNPJ, e-mail, nº do celular e uma chave de segurança aleatória de números e letras. Assim, na hora de fazer transferência, o usuário deverá apenas informar a chave Pix. Não será necessário preencher nome, CPF, conta e agência, como é feito atualmente.

Outras dicas do Sebrae para os empresários são orientar a equipe sobre a nova forma de pagamento, assim como informar aos clientes e oferecer vantagens para estimular a adesão. Mais informações sobre o Pix na página do Banco Central na internet.

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