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Professores lotam Assembleia e Câmara e não irão retomar aulas

Profissionais de todo o Estado estão na Capital aumentando a pressão sobre o Executivo

Em protesto por reajuste salarial, mais de 2,5 mil profissionais da educação e que atuam em escolas da rede estadual protestam na manhã desta terça-feira (2). Os professores estão reunidos desde o início da manhã na Assembleia Legislativa e devem seguir em carreata pelo centro da cidade até o início da tarde. O protesto feito por professores da prefeitura também e feito desde o início da manhã na Câmara.

Por volta das 8 horas de hoje, audiência de conciliação promovida pelo Tribunal de Justiça entre representantes da Federação dos Trabalhadores em Educação do Estado (Fetems) e do Governo, aparentemente, terminou sem acordo.

Enquanto o setor jurídico do federação conversava com representantes do Governo, mais de 2,5 mil profissionais protestavam na Assembleia. Vários ônibus partiram do interior para a Capital com destino ao protesto.

O presidente da Fetems, Roberto Botarelli, afirma que o objetivo das negociações é que o salário dos administrativos da educação seja reajuste conforme a inflação e os dos professores, além da inflação, siga o piso nacional para 20 horas.

Para o professor de história, Jefferson de Oliveira Alcântara, de 42 anos, a mobilização unindo profissionais de todo o Estado aumenta a pressão feita sobre o Governo. “Pressão é justa e é normal fazer barulho para demonstrar o que o Estado inteiro está passando”, disse.

Já a trabalhadora do setor administrativo, Maria Aparecida da Costa Souza, 51 anos, afirmou que já participou de outras mobilizações em anos anteriores, no entanto, as greves duravam menos tempo.

Depois do fim da sessão dos deputados, os professores prometem seguir em passeata ou carreata até a Praça do Rádio Clube, onde farão novo ato. Pelo menos dois trios elétricos acompanham o grupo.

PREFEITURA

Pela manha, grupo de professores que atuam na prefeitura também fizeram protestos na Câmara. Por lá, até alunos foram levados para aumentar a pressão feita aos vereadores, que chegaram a intermediar as negociações entre sindicato e prefeitura.

A negociação com a prefeitura segue o mesmo ritmo da feita pelos profissionais com o Governo: sem nenhuma perspectiva de aumento. Muito em razão dos cortes nos repasses feitos pelo Governo Federal desde o início ano tanto a municípios quanto a Estados.

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