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Professores voltam à Câmara e impasse sobre greve está longe do fim

Professores lotaram plenário da Câmara (Foto: Kleber Clajus/Correio do Estado)

No 23º dia seguido de paralisação, os professores que atuam nas escolas da Rede Municipal de Ensino (Reme) voltaram à Câmara Municipal com objetivo de pressionar vereadores que chegaram a intermediar negociação entre a categoria e a prefeitura.

No último sábado, o Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais da Educação Público (ACP) afirmou que aceitaria receber o reajuste até março do ano que vem, caso a prefeitura pagasse pelo menos 8,5% - dos 13,01% solicitados – até o fim deste ano.

Até agora, a prefeitura não enviou contraproposta aos profissionais, que devem fazer nova assembleia na tarde desta terça-feira (16).

Durante a sessão de hoje, o vereador Paulo Pedra (PDT) solicitou convocação do secretário de Educação interino, Wilson do Prado, para resolver impasse e questionou o fato da não nomeação de um titular.

Eduardo Romero (PTdoB) pontuou que professores contratados têm sofrido pressão para retornar as salas de aula, com ameaças recebidas pelo aplicativo WhatsApp. Uma lista de presença foi entregue hoje aos profissionais na Câmara para, em caso de exoneração, materializar a existência de perseguição.

Isso porque, em depoimento na CPI da Crise, o secretário Wilson do Prado afirmou que isso não havia ou se tratava de caso isolado. Se restar comprovado ele pode ser acusado de crime de perjúrio, disse Romero.

Enquanto o impasse persiste, os alunos continuam sem aula e a expectativa é que os dias perdidos sejam repostos.

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