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Atacante do São Paulo é chamado de "macaco" no Uruguai

Meia-atacante Helinho, de 17 anos, foi vítima de atos racistas na partida da equipe no Uruguai, nesta quinta-feira, na semifinal da Libertadores sub-20, contra o Nacional

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Na derrota por 3 a 0 para o Nacional, nesta quarta-feira, que eliminou o São Paulo na semifinal da Libertadores sub-20, houve atos de racismo com o meia-atacante Helinho, de 17 anos. O Tricolor divulgou uma nota de repúdio ao que ocorreu no Estádio Centenário, em Montevidéu, no Uruguai.

"O clube se solidariza com o jogador e com todos que, em 2018, ainda são vítimas desse pensamento criminoso, e reitera que recusa o racismo em todas as suas formas de manifestação", manifestou-se o São Paulo.

O estádio tinha poucos torcedores. Mas, ainda assim, os presentes fizeram questão de gritar "macaco" no momento em que Helinho foi cobrar escanteio, aos 20 minutos do primeiro tempo. O jogador tem 17 anos de idade e representou a Seleção Brasileira no Mundial sub-17 do ano passado, substituindo Vinicius Junior, do Flamengo.

Confira a íntegra da nota oficial do São Paulo:

"O São Paulo Futebol Clube repudia o inadmissível episódio de injúria racial sofrido pelo atleta Hélio Júnio Nunes de Castro, o Helinho, 17, na partida desta quarta-feira (21), em Montevidéu, no Uruguai, válida pela Copa Libertadores da América Sub-20.

O clube se solidariza com o jogador e com todos que, em 2018, ainda são vítimas desse pensamento criminoso, e reitera que recusa o racismo em todas as suas formas de manifestação. O São Paulo se compromete a providenciar o apoio necessário ao atleta e afirma que buscará as medidas judiciais cabíveis"

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