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Dor de Cotovelo: Bethe detona Ronda por deixar cinturão no Brasil: ‘jogada de marketing’

Achei curioso quando logo que Ronda venceu Bethe Correia começou a pipocar na minha TL do Facebook uma notícia antiga, de março, de que a campeã do UFC doou US$ 30 mil para o Instituto Reação, do judoca Flavio Canto na Rocinha, Rio.

Mais que isso, a norte-americana decidiu que seu cinturão ficaria no Brasil. Como ganha um prêmio por luta, ela achou que seria legal deixar o título por lá, e fez isso entregando para Canto na terça-feira. Bom, nem todo mundo gostou.

A vítima de Ronda, Bethe Correia, declarou aos amigos da Ag. Fight que acha que tudo não passou de uma jogada de marketing:

“Não consegui enxergar ela como essa mulher querendo fazer esse simbolismo. Acho que tudo foi marketing dela. Pelo que conheci, pelo que vi da Ronda comigo, ela é a maior jogadora de marketing. Não enxergo ela fazendo boas ações assim não.”

Bethe já tem um histórico complicado ao falar mal de Ronda. Pode ser que, como diz que desconhecia o suicídio do pai de Ronda, também não tenha ficado sabendo que a campeã do UFC já havia doado US$ 30 mil para o mesmo Instituto há poucos meses, sem tanta repercussão – o que diminui enormemente a possibilidade de isso ser uma jogada de marketing.

A entrevista abordou também o futuro da paraibana, derrotada pela primeira vez na carreira e agora 7ª do ranking, e sobre o que lhe restou do UFC 190.

“O UFC 190 foi incrível. Vi o mundo parar para ver a luta. O público estava superanimado, tivemos recorde de mídia… Foi um trabalho incrível. Como protagonista, acho que fiz um excelente trabalho. Bem, o resultado não foi como eu queria, mas me preparei bem. Quando me desequilibrei e dei o rolamento para me levantar, já fiquei meio que sem base e ela já tava muito em cima e acabou da mão dela entrar. 

Nunca menosprezei o boxe de ninguém. Mas ainda confio mais no meu boxe e acho que em uma luta de trocação da gente, acho que sou muito melhor e mais técnica do que ela”, afirmou a brasileira.

“Este ano vou pegar uma top cinco. Quero fazer eventos maiores, quero que o próximo seja dez vezes maiores. Nasci para isso, nasci para brilhar”, acrescentou ela, que também falou do desafio proposto por Jéssica Andrade. “Não tenho rivalidade com brasileira nenhuma. Não sei porque ela tem. Estou tranquila. Vou lutar novamente este ano, quero uma top cinco para ficar próxima de lutar pelo título. Quero lutar pelo título o quanto antes em 2016.”

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