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Eleição no Vasco tem ‘urna suspeita’ e será decidida na Justiça

Eurico Miranda recebeu 2.111 votos contra 1.975 de Julio Brant, mas perderia não fosse pela urna 7 – que pode ser impugnada. Ambos se disseram vencedores

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Eurico Miranda não acredita que eleição poderá ser invalidade e se declara reeleito (Marcelo Cortes /Fotoarena/Folhapress)

A eleição presidencial do Vasco da Gama será decidida na Justiça. O resultado das urnas, anunciado na madrugada desta quarta-feira, apontou vitória do candidato da situação, Eurico Miranda, por 2.111 votos, contra 1.975 do oposicionista Julio Brant. No entanto, a presença de uma “urna suspeita” pode barrar a reeleição de Eurico para o triênio 2018/2020. Os dois candidatos deixaram São Januário declarando vitória.

A urna de número 7 foi o motivo da discórdia. Nela, Eurico teve vantagem esmagadora: 428 votos contra os 42 de Julio Brant – e 4 de Fernando Horta, que abriu mão de sua candidatura para apoiar Brant. Sem estes votos, Brant teria vencido a eleição por 1.935 votos contra 1.683 de Eurico. Logo após a eleição, a urna 7 foi levada pela Polícia Militar e pode ter seus votos impugnados.

Os votos desta urna serão analisados pela Justiça. Em 30 de outubro, a juíza Maria Cecília Pinto Gonçalves, da 52ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio, decidiu que 691 sócios (apenas 475 compareceram) poderiam votar nesta urna separada. Estes eleitores entraram no quadro social do Vasco entre novembro e dezembro de 2015 (quando Eurico já era presidente), justamente o limite para a inscrição dos votantes. A oposição alega que não houve comprovação de pagamento e pede a impugnação dos votos.

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