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Em fase horrível, Prass pede trabalho: Quem não acredita que pule fora

Antes de saírem do campo, os jogadores do Palmeiras se reuniram e conversaram, quando praticamente só Fernando Prass falou. Na caminhada para o vestiário, Egídio disse que o assunto é “coisa nossa”. Mas o goleiro do Palmeiras resolveu cobrar trabalho e confiança de todos depois da derrota por 4 a 1 diante do Água Santa neste domingo, em Presidente Prudente.

“Não dá para explicar, mas tem solução. Quem não acreditar que pule fora”, declarou o camisa 1. “Dá para fazer mais o quê? É trabalhar, trabalhar e trabalhar. Só assim. Nunca vi um time melhorar só na conversa ou no ‘vamo lá’. Se alguém tiver uma fórmula mágica que passe para nós”, prosseguiu.

Ao lado de Edu Dracena, escolhido para ser o capitão da equipe, Prass foi quem mais concedeu entrevista, enquanto atletas como Arouca, Robinho e Egídio disseram poucas palavras. A hora não é de falar, aparentemente. “Tudo o que se falar vai soar como desculpa, e não está faltando nada. O que está faltando é jogar futebol”, afirmou Fernando Prass.

“A culpa não é do Cuca nem do Paulo (Nobre, presidente). É de quem está em campo e de quem não está, porque, se não está, é porque também não está produzindo o suficiente”, continuou o goleiro, cobrando a equipe que acumula quatro derrotas, todas com Cuca, está fora da faixa de classificação em seus grupos na Libertadores e no Paulista e aparece a três pontos da zona de rebaixamento no Estadual.

“É horrível. Tira a confiança e a tranquilidade. E também tem nosso momento técnico. Toda hora que o adversário chega é com perigo. Estamos repetindo os erros. Precisamos juntar os cacos e trabalhar para dar a volta por cima. Tem de mudar, senão vai começar a afundar. Não se pode fugir da briga”, insistiu Fernando Prass.

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