Ralf chegou ao Corinthians em 2010, assumiu rapidamente a posição de titular e conquistou a admiração da Fiel graças a sua força física, disposição, forte poder de marcação e disciplina tática. Neste ano, o camisa 5 chegou a perder espaço na equipe, mas jamais deixou de se dedicar nos treinos, recuperou o seu posto com a lesão de Bruno Henrique e provou que ainda é muito útil no meio-campo de Tite.
Por tudo isso, Ralf ganhou a responsabilidade de erguer a taça do hexacampeonato brasileiro após o massacre do Timão por 6 a 1 sobre o São Paulo, no último domingo, na Arena Corinthians.
Não sei descrever (a emoção), o que vou fazer ali na hora. Nunca tive uma oportunidade dessa. Mas o importante foi o trabalho executado durante a competição, disse um dos líderes da equipe momentos antes de receber a taça do presidente Roberto de Andrade.
Com contrato apenas até o fim deste ano, o volante de 31 anos ainda não sabe se permanecerá no Corinthians. O desejo do camisa 5 por um vínculo mais longo, a questão salarial e a relação conturbada com os agentes do atleta complicam a negociação.
Sempre deixei claro que quero permanecer. Essa semana vou conversar com meus agentes para ver o que é melhor para ambas as partes. Pedi aumento de salário sim, mas não nesses valores que estão falando. Tem de ser bom para ambas as partes, vamos decidir essa semana, declarou.
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