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Renato aposta em garotos e diz que Peixe não vai mudar de postura

Aos 36 anos, Renato terá de colocar em campo toda sua experiência e postura de um líder com mais de 300 jogos pelo Santos. Afinal, neste domingo, o Peixe entrará em campo sem cinco de seus principais jogadores para fazer o clássico com o São Paulo, na Vila Belmiro. Herdeiro da braçadeira de capitão diante da ausência de Ricardo Oliveira, o volante avisou qual será a palavra de ordem no vestiário, poucos instantes antes do confronto: “Oportunidade”.

“Tem jogadores que vêm treinando, vêm esperando essa oportunidade. Vão entrar cinco que já jogaram, então, não vai ser novidade nenhuma. É manter a intensidade. A gente sabe que dentro da Vila temos de manter a intensidade, fazer o simples. É ter dedicação, vontade, garra”, avisou.

Renato deixou claro que não quer que o Santos mude sua maneira de jogar por causa dos desfalques de Lucas Lima, Zeca, Thiago Maia, Gabriel e Ricardo Oliveira. A missão de ditar o ritmo do jogo, com o apoio da torcida, continua sendo do alvinegro, explica o jogador.

“A gente vem trabalhando isso. O São Paulo também é um time que gosta de ficar com a bola. Temos que ter atenção a isso. Mas a equipe, independente de quem entrar, a gente tem um padrão de jogo e vai tentar mantê-lo”.

Dorival Júnior faz mistério quanto a escalação, mas Alison deve entrar na vaga de Thiago Maia e Rafael Longuine no lugar de Lucas Lima. Caju deve ser o lateral esquerdo e, no ataque, Paulinho e Joel têm tudo para ganhar mais uma chance. Questionado sobre seu posicionamento, Renato comentou como costuma jogar com Thiago Maia e deixou claro que não pretende mudar isso.

“O Thiago gosta de sair. É o perfil dele. Às vezes eu falo para ele dar uma segurada, para dar uma revezada, até para ele não se desgastar tanto. A gente sabe que é um garoto, que tem muita vitalidade. Mas, independente de quem entrar, a gente tem que ter esse entrosamento. O mais importante é a gente não dar o contra-ataque para o adversário. A gente vem conversando sobre isso”, ressaltou.

Por fim, Renato usou toda sua estrada no futebol para não se complicar e despistou ao ter de dizer o que é pior: jogar o clássico com cinco desfalques ou em meio a uma profunda crise, como vive o Tricolor.

“Olha….”, pensou. “Os dois são momentos difíceis”, disse, procurando não se alongar.

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