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Santos está no mesmo ritmo na Copa do Brasil e no Brasileiro, diz Vilaron

Após vitória do Peixe diante do Internacional por 3 a 1, na Vila, comentaristadestaca busca do time paulista pelos três pontos e Inter pensando no empate

Neste domingo, com o triunfo de 3 a 1 diante do Internacional, o Santos chegou à 11ª vitória consecutiva na Vila Belmiro e se firmou na briga por uma vaga no G-4. Além disso, o Peixe largou na frente no confronto com o Figueirense pelas quartas de final da Copa do Brasil. E, apesar de estar diante da reta final de duas importantes competições, o Alvinegro Praiano tem entrado com força máxima independente da disputa. 

O comentarista Wagner Vilaron destacou que o Santos tem mantido o mesmo ritmo em todos os jogos, mesmo quando está desfalcado.

- O Santos vai de certa forma um pouco na contramão. A gente vê muitas equipes, o São Paulo foi a última, definindo: a nossa prioridade é o Brasileiro, a nossa prioridade é a Copa do Brasil. E o Santos não. Temos percebido, não só nas declarações dos jogadores ou comissão técnica, que dentro de campo o Santos tem tocado duas competições no mesmo ritmo, e hoje não foi diferente (...) Quando ficou sem o Lucas Lima por causa da Seleção, manteve a performance e conseguiu os resultados. Hoje, “como será sem o Ricardo Oliveira?”, e o Santos conseguiu uma boa vitória. O Santos tem demonstrado que, se não é um grupo tão grande assim, as opções têm, quando necessário utilizá-las, suprido com eficiência - avaliou.

Na primeira etapa, o Internacional largou na frente aos 26 minutos, com Valdívia em cobrança de pênalti. Três minutos antes, Paulo Ricardo havia derrubado Juan. O empate do Santos veio aos 36, com Marquinhos Gabriel. Foi a partir de então que, segundo Vilaron, o time da casa se soltou mais.

- Ficou nítida a estratégia do Inter de tentar o empate. E coube ao Santos, com dificuldades principalmente no primeiro tempo, se soltar mais depois do empate, com o gol do Marquinhos Gabriel, ainda no primeiro tempo. No segundo tempo não, o Inter, com as opções que o Argel tinha no banco, ficou difícil manter a marcação intensa (...) O Santos, quando fez o segundo (gol), diminuiu o ritmo, passou a administrar um pouco mais. E o Inter mudou radicalmente sua estratégia. Era uma equipe que entrou para marcar forte e buscar o contra-ataque. Teve que propor o jogo. Então, faltou ritmo e fôlego.

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