Publicado em 08/04/2015 às 13:47, Atualizado em 26/10/2016 às 11:42

Após confusão na 6ª, comandante da PM pede troca de uniforme da Guarda

Fagner de Olindo, Campo Grande News
Polícia Militar de Mato Grosso do Sul utiliza uniformes na cor azul-marinho. (Foto: PM/MS)
A Guarda Municipal estuda alterar a cor de seu uniforme ainda neste ano. (Foto: Marcos Ermínio)

O coronel Deusdete de Oliveira, comandante-geral da Polícia Militar em Mato Grosso do Sul, protocolou ofício solicitando mudança nos uniformes da Guarda Civil Municipal.

 A medida é para que não haja outros mal-entendidos como o de sexta-feira passada, quando um homem foi agredido no Centro de Campo Grande, mas não soube apontar com clareza se os autores eram guardas ou policiais, devido à semelhança nas cores e traços das fardas.

Na ocasião, dois guardas municipais foram detidos pela PM sob suspeita de agressão, e levados até a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário). No entanto, a vítima, enquanto recebia atendimento médico, reconheceu os guardas como agressores, mas também teria apontado um policial militar como suspeito, causando estranheza. As duas entidades apuram internamente o caso e os detidos já foram liberados.

Deusdete alega que, por amparo legal (Decreto Estadual 1.095 de 12 de junho de 1.981), a PM tem o direito de usar a azul-marinho e por esta razão, sugere de maneira amistosa que a Guarda mude sua cor, que é a mesma. O ofício solicitando a mudança foi encaminhado nesta semana à Sejusp (Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública), para que seja entregue à Secretaria Municipal de Segurança Pública.

“Temos uma boa parceria com a Guarda e esperamos que seja feita alguma alteração no tom da cor ou modelo, o quanto antes, para que ambas as entidades sejam reconhecidas com mais facilidade”, disse o coronel.

Por outro lado, a Guarda se baseia no Decreto 12.407, de 23 de julho de 2014, que regulamento o uso de uniformes e equipamentos. No anexo único, página 02 do Diogrande 4.068, consta que os guardas operacionais devem utilizar gorro, gandolas e calças na cor azul-marinho.

De acordo com o secretário municipal de segurança pública Valério Azambuja, desde que assumiu a pasta em janeiro, é feito estudo para alterar as fardas ainda neste ano, independente da confusão da semana passada. Há três modelos que estão sendo avaliados, mas ainda é preciso aprofundar melhor nesta análise. “Buscamos algo único que não se confronte com o uniforme usado por nenhuma outra força de segurança, mas que também respeito nosso regulamento”, explicou.