Publicado em 14/05/2015 às 12:28, Atualizado em 26/10/2016 às 12:00

Na contramão do Brasil, total de mortes com armas de fogo cai 24% em MS

Fagner de Olindo, Campo Grande News
Estado caiu do 10º lugar para 21º no ranking nacional das mortes por arma de fogo. (Foto: )

Na contramão do Brasil, Mato Grosso do Sul teve redução de óbitos por armas de fogo entre os anos de 2002 e 2012. Conforme o “Mapa da Violência 2015: mortes matadas por arma de fogo”, os assassinatos aumentaram 11,7% no País no comparativo da década. Enquanto que o Estado registrou queda de 24,5%. Ao todo, foram 474 óbitos por arma de fogo em 2002. Já em 2012, foram 358. Na série histórica, o pior resultado de Mato Grosso do Sul foi em 2003, com registro de 484 mortes.

Já no cenário nacional, a violência se intensificou. Em 2012, foram 42.416 assassinatos por arma de fogo. Ou seja, uma morte por tiro a cada cinco horas no Brasil.

Em Mato Grosso do Sul, a taxa de óbito por arma de fogo foi de 14,3 por cem mil habitantes em 2012. Inferior a registrada em 2002: 22,1.Desta forma o Estado caiu da 10ª posição no ranking da violência para a 21ª colocação.

Na estratificação por morte de jovens, os números também tiveram queda: de 224 (2002) para 185 (2012). Quando entra em cena a cor da vítima, morrem mais negro do que brancos. A taxa foi de 19,2 em 2012 para negros e de 9,3 para brancos.

Campo Grande – Na Capital, a redução por arma de fogo foi de 40,1% entre 2002 e 2012. Ao todo, passou de 177 para 106. No período, a taxa de óbito por cem mil habitantes caiu de 25,6 para 13,2. Com esse resultado, saiu do 15º lugar para o 23º no ranking das capitais mais violentas. Maceió é a capital com maior registro de “morte matada”: taxa de 79,9.

O Mapa da Violência 2015 é uma parceria da Secretaria-Geral da Presidência da República, da Secretaria Nacional de Juventude, da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) no Brasil e da FaculdadeLatino Americana de Ciências Sociais.